Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó do Bitcoin”, continuará detido na Penitenciária Federal de Catanduvas, Paraná. Segundo informações do jornal O Globo, a Justiça do Rio negou sua transferência para um presídio estadual.
De acordo com o jornal, tanto a diretoria do Sistema Penitenciário Brasileiro quanto o Ministério Público do Rio de Janeiro pediram pela manutenção do “Faraó” no presídio de Catanduvas.
Além de ser acusado de comandar uma pirâmide financeira por meio da GAS Consultoria, Glaidson responde por crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
Ele tenta há meses conseguir uma autorização para ser transferido de volta para um presídio no Rio de Janeiro — mais especificamente Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
Preso desde 2021, durante a Operação Kryptos, Glaison foi transferido para o presídio federal no Paraná em janeiro deste ano, após o juiz do TJ-RJ, Marcello Rubioli, atender um pedido do Ministério Público que identificou que, mesmo preso no Rio, Glaidson continuava liderando sua organização criminosa, chegando inclusive a corromper agentes do Estado no processo.
Dentro da prisão no Rio, Glaidson também recebia uma série de visitas irregulares, que faziam chegar até ele uma série de regalias que iam de celulares a peças de picanha.
De acordo com investigação do MP da época, Glaidson “indiscutivelmente é líder de organização criminosa que, a despeito da prisão de boa parte dos membros, ainda opera violentamente corrompendo agentes do estado”.
Além do roubo do dinheiro de milhares de investidores brasileiros pela pirâmide financeira da GAS, o Faraó também é acusado de ser líder de uma organização que monitorava e assassinava rivais no mercado de criptomoedas, como mostram áudios obtidos pelas autoridades.
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