Imagem da matéria: Grupo de 39 pessoas entra com ação coletiva contra Genbit para recuperar dinheiro perdido
Responsáveis pelas empresas Gensa: Nivaldo Gonzaga (e) e o filho, Gabriel Tomaz Barbosa. (Foto: reprodução)

Trinta e nove clientes cansados das promessas da Genbit e dos seus seus sócios resolveram entrar com uma ação coletiva na Justiça de São Paulo contra a empresa suspeita de fraudes com criptomoedas. Na ação, eles cobram R$ 1.316.892,05 que foram aportados.

Eles haviam aplicado criptomoedas na empresa sob a promessa de altos rendimentos. A realidade, porém, foi outra. Essas trinta e nove pessoas desde o dia 26 de agosto do ano passado não conseguiram reaver um centavo do que fora aportado. Isso fez, então, com que eles juntos recorressem ao Judiciário.

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O processo, no entanto, não deverá prosseguir com todos esses autores. A juíza Bruna Marchese e Silva, da 8ª Vara Cível de Campinas, entendeu que a existência de diversos clientes da Genbit numa só ação pode dificultar a análise do caso.

Os investidores alegaram, na petição inicial, que “cada um deles, em momentos distintos, investiram, valores diversos, em criptomoedas através da aquisição de “pacotes” de pontos das rés”.

Esse foi, então, o ponto que a magistrada viu como prejudicial ao bom andamento processual:

“Pois bem, reputo que a discussão concomitante de diversos eventos, que teriam sido provocados pelos serviços das rés a diferentes partes e em datas distintas, traz prejuízo à instrução processual”. 

A juíza, então, ordenou que a petição inicial fosse modificada, no prazo de 15 dias úteis, ao ponto de que não mais viesse com todos os autores nessa mesma ação.

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Ela mencionou, portanto, que não há qualquer elemento que mostre a necessidade para “o litisconsórcio ativo, de modo que a aglutinação em questão é tomada em detrimento do bom andamento processual”. 

Calote da Genbit

A questão, porém, apresentada pelos trinta e nove investidores é que, apesar de terem feito aporte em criptomoedas em momentos distintos, todos deixaram de receber o que foi aplicado.  

De acordo com eles, as empresas rés “teriam apresentado proposta de investimento em criptomoedas com garantia de rendimento mensal, contudo, desde 26/08/2019 não mais conseguiram realizar saques”.  

Além da Genbit Solutions Ltda, estão como réus neste processo  a Gensa Serviços Digitais S/A; os seus sócios Gabriel Tomaz Barbosa e Nivaldo Gonzaga dos Santos; a Zrh Capital Investimentos e Participações Eireli; Arbor Brasil Serv de Gestao Fin Ltda; Afonso Andre Goncalves de Araujo; Hdn Participações; José Newton Esteves Garcia; I da Silva Assessoria Contábil; Fábio Aparecido de Almeida.

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O suposto banco New Tiger, que era usado pelo grupo Gensa, também está como réu nessa ação, bem como a Pay2U Soluções Em Pagamentos Ltda; a Procar Rent a Car S/A; Davi Maciel de Oliveira e Kesley Vicente Morais.

Dinheiro perdido

A Gensa, empresa que está por trás da Genbit, recentemente demitiu todos os funcionários sem pagar as verbas trabalhistas. Esse fato ocorreu, após a empresa tomar o dinheiro de seus clientes e trocá-los pela própria shitcoin: a TPK.

A promessa, então, era de que a sua criptomoeda começaria a ser comercializada em março e que ela se valorizaria. No entanto, o que foi revelado à reportagem é que todos os Bitcoins dos investidores estariam numa carteira de Gabriel Tomaz Barboza.

Antes de obrigar os seus clientes a converter os Bitcoins em TPK, contudo, a Genbit já havia travado os saques desde agosto. A empresa atualmente está sendo investigada pelo Ministério Público de São Paulo por fraudes com criptomoedas e deve mais de R$ 150 mil só de verbas trabalhistas.


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