Imagem da matéria: Fundador da BitMEX terá que cumprir 30 meses de liberdade condicional e pagar US$ 10 milhões
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Um dos três fundadores da corretora BitMEX, Benjamin Delo, foi condenado a 30 meses de liberdade condicional por um tribunal federal de Nova York na quarta-feira (15) por violar a Lei de Sigilo Bancário contra a lavagem de dinheiro, de acordo com o The Wall Street Journal.

A sentença conclui a parte de Delo na saga legal da BitMEX, que teve início em outubro de 2020. Delo retornará para sua esposa e casa em Hong Kong “potencialmente dentro de dias”, onde cumprirá sua liberdade condicional.

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Em fevereiro, Delo e o ex-CEO da BitMEX, Arthur Hayes, se declararam culpados de “intencionalmente não estabelecer, implementar e manter um programa contra lavagem de dinheiro” dentro da exchange.

Em maio, Delo, juntamente com os demais cofundadores – Hayes e Samuel Reed – foram condenados a pagar US$ 10 milhões cada pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC) por violar as leis de lavagem de dinheiro. Delo pagou sua parte integralmente. Hayes foi ainda condenado à detenção domiciliar por seis meses.

Os promotores federais acusaram o trio de não ter estabelecido procedimentos de “Conheça Seu Cliente” (KYC, na sigla em inglês para Know Your Customer) para sua base de clientes nos EUA, o que significava que a corretora serviu na verdade como plataforma de lavagem de dinheiro e movimentou até US$ 209 milhões em transações obscuras.

A BitMEX acabou colocando em prática políticas de KYC para todos os seus usuários em janeiro de 2021.

Violações de Lei de Sigilo Bancário

O advogado de Delo argumentou ele havia banido pessoalmente centenas de usuários de negociar na BitMEX, mas o executivo disse que desejava ter agido mais cedo para garantir que a exchange não atendesse mais clientes dos EUA.

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Em março, Samuel Reed juntou-se à Delo e Hayes e se declarou culpado de violar a Lei de Sigilo Bancário. Ele enfrenta uma pena máxima de prisão de cinco anos.

Assim como Delo, Hayes também foi colocado em liberdade condicional, por dois anos, segundo a agência de notícias Bloomberg. Os promotores inicialmente tentaram prendê-lo por um ano, mas Hayes argumentou que seu caso poderia ser um precedente útil no futuro. Ele foi condenado a passar os primeiros seis meses em confinamento domiciliar.

Por fim, o magnata australiano do Bitcoin, Greg Dwyer, que não é cofundador da BitMEX, mas que atuou como ex-chefe de desenvolvimento de negócios da exchange, está atualmente negociando com o tribunal federal de Nova York para estender seu prazo para apresentar documentação pré-julgamento por um semana, de acordo com reportagem do jornal The Sydney Morning Herald.

*Traduzido com autorização do Decrypt.co.

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