Os formulários de registro S-1 para vários candidatos à ETFs Ethereum à vista provavelmente serão aprovados neste verão nos EUA — entre julho e agosto, de acordo com o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), Gary Gensler.
A informação chega depois que a agência aprovou os pedidos 19b-4 das bolsas de valores no final de maio para listar esses produtos. Tudo o que é necessário agora é a aprovação regulatória sobre as aplicações de emissores individuais, após o qual ETFs de Ethereum à vista podem entrar em operação imediatamente nos Estados Unidos.
“Os emissores individuais ainda estão trabalhando no processo de registro. Isso está funcionando bem”, disse Gensler durante uma audiência no Senado nesta quinta-feira (13). “Eu imagino que em algum momento durante este verão eles serão [aprovados].”
Gensler destacou como os ETFs futuros de Ethereum já haviam entrado em operação no verão passado e que os futuros de Ether da CME já existiam há anos.
Embora tenha provado haver muito pouca demanda por esses ETFs futuros, muitos analistas — incluindo a K33 Research — esperam que os produtos à vista absorvam até US$ 4 bilhões nos primeiros cinco meses, representando de 20% a 30% dos fluxos de seus produtos similares baseados em Bitcoin.
O cronograma projetado pelo presidente reflete o dos especialistas em ETF da Bloomberg, que disseram que após as aprovações 19b-4 provavelmente levaria “semanas” ou até “meses” até que os documentos S-1 recebessem sinal verde. De qualquer forma, a chegada de tais fundos aos EUA foi uma questão de “se” e não de “quando”.
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Apesar de sua confirmação, Gensler ainda não respondeu quando questionado diretamente se a criptomoeda Ethereum (ETH) se classifica como um valor mobiliário ou como uma commodity. Especialistas jurídicos argumentam que o ETH já foi considerado implicitamente como uma commodity ao ser aprovado como um produto ETF de ativo único.
O presidente também expressou preocupação com uma cláusula recentemente incluída no projeto de lei de financiamento da agência para o ano fiscal de 2025 pelo Comitê de Dotações da Câmara.
O texto exige que “nenhum dos fundos disponibilizados… possa ser utilizado para realizar uma ação de fiscalização relacionada com uma transação de ativos digitais”, a menos que esteja relacionado com fraude ou manipulação de mercado.
“Isso prejudicaria seriamente nossos esforços”, disse Gensler. “Embora nem todas as criptomoedas sejam valores mobiliários… aqueles que o são têm a obrigação de divulgar ao público informações completas, justas e completas. Nós perderíamos isso.”
*Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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