Os quatros ETFs mais rentáveis lançados na B3 em 2021 têm em sua composição criptomoedas. A análise é da plataforma Economatica, que publicou na terça-feira (30) um estudo sobre como esses fundos desempenharam no Brasil durante o ano.
ETF é a sigla em inglês para fundo de índice. Trata-se de uma ferramenta de investimento que permite que investidores comprem ações que representam um ativo.
Assim, um ETF de bitcoin permite que investidores obtenham exposição ao bitcoin sem precisar comprar a criptomoeda em uma corretora e armazená-la em uma carteira cripto, o que ainda é bastante complexo para muitos possíveis investidores do varejo.
O estudo mostra que o número de cotistas de ETFs no Brasil passou para 600 mil em 2021, um salto de 81% em relação ao ano anterior. Além disso, o volume financeiro médio diário ultrapassa R$ 2 bilhões em transações.
EUA e ETFs de Bitcoin
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos deu sua aprovação para o primeiro ETF de futuros de Bitcoin no dia 15 de outubro. Foram quatro anos de negativas para produtos assim. A expectativa fez no mesmo dia o ativo subir 8%.
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O produto aprovado foi o ETF de futuros de bitcoin da ProShares, nomeado $BITO. Já de cara entrou para a história como o primeiro ETF do mundo a acumular US$ 1 bilhão em ativos em apenas dois dias de negociação.
Ranking dos ETFs mais rentáveis de 2021
No ranking da Economatica dos ETFs criados em 2021 e que foram mais rentáveis, aparece em primeiro o QBTC11, da QR Asset Management. É o primeiro ETF 100% bitcoin da América Latina, tendo sido lançado no dia 22 de junho e com valorização de 108%.
Em seguida, vem o QETH11, da mesma companhia, também sendo o primeiro ETF 100% ethereum da América Latina. Foi lançado no dia 4 de agosto, com rentabilidade de 76,12%.
Em terceiro e quarto lugar vem os ETFs da Hashdex de Bitcoin e Etehereum, respectivamente.
ETF com mais liquidez da B3
O ETF com maior liquidez na B3, segundo o estudo da Economatica, é o iShares Bova. É um produto da BlackRock criado em 2008 que busca refletir a performance do Índice Bovespa. O fundo teve uma liquidez de R$ 926 milhões em média no ano.