Jovem estende a mão para hologramas de smartphone e figuras geométricas em tons azuis e roxo de azul
Foto: Shutetrstock

ESG, que significa Environmental, Social, and Governance, reflete áreas-chave de responsabilidade corporativa: meio ambiente, questões sociais e governança. O “S” de Social, em especial, está relacionado à inclusão, diversidade e desenvolvimento comunitário, sendo a educação um dos principais pilares.

A educação é uma das formas mais poderosas de promover inclusão social, e a integração de ativos digitais e blockchain amplia ainda mais o alcance dessa transformação, proporcionando mais acesso ao conhecimento e desenvolvimento pessoal.

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A educação sempre foi fundamental para a transformação social, empoderando indivíduos e criando oportunidades sustentáveis para sociedades inteiras. Em um mundo cada vez mais digital, o acesso ao aprendizado também precisa se democratizar.

Tecnologias como blockchain nos permitem criar novas formas de financiar a educação e garantir que o aprendizado seja inclusivo e transparente. Por exemplo, certificados educacionais podem ser emitidos e verificados globalmente de forma imutável, facilitando o reconhecimento de qualificações.

Além disso, plataformas educacionais baseadas em blockchain, estão possibilitando que milhões de estudantes em países em desenvolvimento acessem cursos a baixo custo ou até gratuitamente, com modelos de financiamento inovadores.

Atualmente, a desigualdade educacional global ainda é um desafio. Segundo a UNESCO, cerca de 244 milhões de crianças e jovens em idade escolar no mundo não têm acesso à educação formal. Essa lacuna perpetua ciclos de pobreza e exclusão.

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Um estudo da HolonIQ estima que o mercado de tecnologia educacional (EdTech) pode crescer para US$ 404 bilhões até 2025, com grande parte desse crescimento impulsionado por tecnologias descentralizadas como blockchain. Essas plataformas garantem que as certificações sejam verificáveis globalmente, fortalecendo a credibilidade dos diplomas e combatendo fraudes.

Após muitos anos de atuação no mercado financeiro tradicional, pude observar como o acesso à educação financeira pode transformar vidas. No entanto, mesmo com avanços, muitos ainda estão à margem, sem oportunidades de aprendizado.

Ao entrar no universo dos ativos digitais, especialmente no MB – Mercado Bitcoin, percebi que blockchain poderia ser a peça que faltava para democratizar o acesso ao conhecimento. Agora, temos a oportunidade de criar pontes entre o mundo financeiro e educacional, empoderando indivíduos e promovendo uma verdadeira inclusão social.

Um exemplo que destaca esse potencial é o Yascoin, o primeiro token de financiamento estudantil do Brasil emitido pelo MB. Lançado para financiar o MBA de Yasmin Hund na INSEAD, na França, ele permitiu que investidores apoiassem sua educação, com retornos claros e transparentes garantidos pela tecnologia blockchain. Esse projeto criou uma alternativa aos empréstimos tradicionais, com condições mais acessíveis para ambas as partes.

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Leia também: Jovem executiva usa tokenização para financiar MBA de R$ 570 mil na França

Já o Akoin, criado por Akon, visa promover a inclusão financeira e educação na África, capacitando jovens para o empreendedorismo e o desenvolvimento comunitário.

Outras iniciativas, como o Giveth, utilizam blockchain para conectar diretamente doadores a projetos sociais e educacionais, eliminando intermediários e garantindo que os recursos cheguem ao destino de forma mais eficiente. 

Agora é a hora de agir. Convido instituições educacionais e governos a explorarem o potencial dos ativos digitais na educação. Projetos como o Yascoin e o Akoin mostram que podemos financiar o aprendizado de maneira sustentável, trazendo mais oportunidades para comunidades marginalizadas.

Com a tokenização e blockchain, podemos construir sistemas educacionais mais democráticos, transparentes e acessíveis, impactando diretamente o futuro de milhões de pessoas. Vamos juntos transformar a educação!

A interseção entre blockchain e educação pode revolucionar a forma como nos qualificamos. Certificados validados globalmente, sem burocracia, e plataformas que recompensam o aprendizado tornam a educação acessível a todos, rompendo barreiras geográficas e financeiras.

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Essa revolução está redefinindo o valor do aprendizado, tornando-o contínuo, inclusivo e impactante para milhões, colocando o futuro da educação nas nossas mãos, impulsionado pelos ativos digitais. Estamos à beira de uma revolução educacional, e o blockchain será o pilar que sustentará esse futuro inclusivo e inovador.

Sobre a autora

Camila Cavaton é coordenadora de Compliance do MB – Mercado Bitcoin e atua no mercado financeiro e de capitais desde 2012. Formada em Administração pela PUC-SP e MBA em Agronegócios pela USP/ESALQ, é membro de comissões da OAB, ANBIMA e CWC.

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