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Envolvido em antiga pirâmide financeira usa Veja e Exame para promover nova criptomoeda

por Alexandre Antunes
30 mar, 2019 20:14 - Atualizado em 29 maio, 2020 15:38
Imagem da matéria: Envolvido em antiga pirâmide financeira usa Veja e Exame para promover nova criptomoeda

Maicon Santos em vídeos no Youtube (Foto: Reprodução/Youtube)

Depois de ter atuado nas empresas Revolutyon Tag Point e Bbom, acusadas de utilizarem esquema de pirâmide financeira, Maicon Santos retornou ao mercado. Dessa vez, com o lançamento de uma criptomoeda no Brasil com anúncios na Veja e na Exame.

Segundo um texto publicitário divulgado pela MF Press Global e veiculado nas revistas da editora Abril, a Digital Money (DMX) possui “um sistema de auto lastro que pretende garantir o valor mínimo da moeda e evitar flutuações excessivas e perda de valor”.



A tecnologia permitiria executar micropagamentos do dia a dia. A Digital Money não seria apenas uma solução de pagamentos, mas também uma nova criptomoeda que concorreria com o Bitcoin, segundo consta no texto publicitário.

“A blockchain da Digital Money é otimizada para realizar operações instantâneas com baixo custo através de uma interface de fácil uso. A meta da DMX é simplificar o uso das criptomoedas, facilitando e proporcionando o acesso a todas as pessoas”, afirma Santos.

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A questão, entretanto, é que Maicon Santos não é apenas um jovem empreendedor que começou a investir em bitcoin quando valia apenas R$ 1.500,00 e que aos 27 anos teve assim seu primeiro milhão de reais conquistados, como ele afirma num outro texto publicitário veiculado na Veja. Ele não é a Bettina das criptomoedas. Seu passado recente é bem mais conhecido.

Publicidades na Veja e na Exame

Tanto no texto veiculado na Veja quanto naquele publicado na Exame, Maicon Santos passa a imagem de um jovem investidor de sucesso. Os dois artigos foram produzidos pela empresa MF Press Global.



Na Veja, a campanha publicitária não faz menção à criptomoeda, mas sim sobre quem é Maicon Santos. O texto vem num formato de pergunta e resposta. O leitor pode até mesmo achar que se trata de uma matéria jornalística em si, caso não leia o aviso “Publicidade corporativa”.

O mesmo pode-se dizer sobre o texto na Exame, pelo qual foi construída uma matéria não sobre Maicon Santos, mas sobre a Digital Money como a nova promessa para a solução em pagamento em criptomoedas.

O passado de Maicon Santos

Sua trajetória vai além disso e remonta a história das empresas suspeitas de atuar em esquema de pirâmide financeira Bbom e Revolutyon Tag point.

Há vídeos no Youtube com o jovem, atual investidor da Digital Money, deixando claro a sua relação estreita com a Revolution Tag Point. Num dos vídeos ele aparece com uma Lamborghini plotada com o nome Revolutyon.

Já em outro, ele anuncia o patrocínio dessa empresa ao clube de futebol carioca Botafogo. Esse fato foi noticiado, inclusive em novembro de 2015, no portal G1.



O grupo Tag Point, entretanto, dois anos depois de anunciar o patrocínio ao time de futebol do Rio de Janeiro foi alvo de uma grande investigação da polícia civil de Porto Alegre por suspeita de esquema de pirâmide financeira.

Produto ineficaz

De acordo com a RBS Notícias, o esquema usava um produto chamado beacon, o qual era vendido aos participantes e esses, por sua vez, deveriam oferecer a bares e restaurantes.  

A Tag Point dizia que esse produto era um equipamento que enviava mensagens com informações sobre o estabelecimento ou ofertas do dia para os clientes que tivessem o aplicativo da TagPoint no celular. As pessoas que foram lesadas, entretanto, afirmam que o beacon sequer funcionava.

Pelo menos 12 mil pessoas foram atraídas pelo negócio que prometia lucro fácil e garantido. De acordo com a polícia, teve gente que chegou a desembolsar até R$ 18 mil e a maior parte dos investidores não conseguiu pegar de volta o dinheiro que foi aplicado.



Numa das reuniões, gravada com uma câmera escondida, um dos mentores da Tag Point afirmava que a pessoa ganharia “até 30% das indicações diretas e indiretas”. Havia a promessa de um bônus inicial de R$ 560 aos participantes.

A delegada Luciana Caon, responsável por esse caso na época, afirmou que havia indícios “de pirâmide financeira porque além do comércio desse dispositivo de informática, havia uma espécie de contrato com venda casada, que seria vender esse produto e cooptar novos investidores para o negócio.”

O nome de Maicon Santos apareceu no meio do escândalo, quando o dono da Tag Point, Vitor Loreto disse que a venda dos dispositivos era feita por Santos, que era proprietário da Revolutyon.

Caso na Justiça

Santos ainda esteve também envolvido com a Bbom e isso está registrado em vídeo no Youtube. Há uma palestra dele como Triplo-diamante da empresa que estava sendo processada pelo Ministério Público Federal de Góias, desde 2013.

De acordo com informações do site do MPF, o juiz federal Juliano Taveira Bernardes da 4ª Vara da Justiça Federal em Goiás declarou em sentença que os negócios realizados pela Bbom se caracterizam como pirâmide financeira.

A marca pertencia a empresa Embrasystem e tinha como dono João Francisco de Paulo, o qual também foi condenado junto com o seu empreendimento.



Pirâmides e criptomoedas

Cada vez mais surgem empresas de criptomoedas suspeitas por atuarem com esquemas piramidais, mas isso não deve estar associado à tecnologia disruptiva em si.

O procurador da república, no Rio Grande do Sul, Celso Tres, que está investigando empresas suspeitas de esquema de pirâmide financeira atrelada ao uso de moeda criptográfica, afirma que o objeto do negócio é apenas um detalhe do esquema.

Quanto a esse ponto, vale mencionar que JJ invest não era uma empresa de criptomoedas e também estava sendo investigada por atuação de pirâmide financeira.

Assim como a Tag Point, essa empresa chegou a patrocinar um time de futebol. Em vez de Botafogo, foi o Vasco.

O fato é, que no caso da JJ invest, o seu proprietário Jonas Spritzer Amar Jaimovick, desapareceu e deixou um prejuízo de R$ 1,5 milhão nas contas de investidores.

Por outro lado, a D9 Clube de Empreendedores utilizou criptomoedas e até envolveu na sua atuação suspeita a corretora Bitcointoyou, que teve desbloquear R$6 milhões bloqueados pela Justiça.

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