A cantora e estrela pop Taylor Swift recebeu elogios do empresário Elon Musk nesta quarta-feira (19) no Twitter por não ter assinado contrato de publicidade com a falida corretora de criptomoedas FTX no ano passado.
Swift pode ser a única celebridade que, após ser convidada, se recusou a fazer parte dos planos de Sam Bankman-Fried por desconfiar de que se tratava de oferta de valores mobiliários não registrados.
“Eu não estou surpreso. Taylor é inteligente e seu pai é um banqueiro de investimentos bem conceituado”, escreveu Musk em resposta aos comentários do jornalista da Bloomberg @TrungTPhan sobre o assunto.
I’m not surprised. Taylor is smart and her father is a well-regarded investment banker.
— Elon Musk (@elonmusk) April 19, 2023
O que se sabia até então é que Taylor Swift, que possui 255 milhões de seguidores no Instagram, não aceitou fazer parte do grupo de celebridades da FTX, como Shaquille O’Neal, Tom Brady e Gisele Bündchen por questões de valores e uma cláusula contatual.
Na ocasião em que foi procurada, poucos meses antes da quebra da FTX, funcionários disseram que o investimento de US$ 100 milhões na cantora era muito alto e que também tinha uma cláusula no contrato que ela teria recusado, sobre uma possível turnê.
Na terça-feira (18), porém, Adam Moskowitz, o advogado responsável por uma ação coletiva contra 16 promotores celebridades da FTX, afirmou em um podcast do site The Block que Swift foi uma das únicas a verificar se a empresa estava vendendo valores mobiliários não registrados.
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“A única pessoa que descobri que fez isso foi Taylor Swift. Dentre nossas descobertas, Taylor Swift realmente perguntou a eles: ‘Vocês podem me dizer que esses não são títulos não registrados?’”, disse Moskowitz, de acrodo com o The Block.
De acordo com Moskowitz, as celebridades que promoveram a FTX podem ser responsabilizadas por US$ 5 bilhões.
FTX falida
A crise na corretora de criptomoedas FTX chegou ao auge no dia 11 de novembro, quando anunciou oficialmente estar quebrada ao entrar com pedido de recuperação judicial do tipo “Chapter 11” — referência ao capítulo da Lei de Falências dos EUA.
Naquela semana, o agora ex-bilionário e detento em prisão domicilar nos EUA, Bankman-Fried, se afastou da direção da empresa. Ele é investigado pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e pelo Departamento de Justiça (DoJ).
O pedido de recuperação judicial abrange a maior parte das companhias do grupo FTX, incluindo o braço americano FTX US, a Alameda Research e aproximadamente 130 outras companhias afiliadas.
Até o momento, já foram recuperados US$ 7,3 bilhões em ativos, segundo informações dos advogados da FTX à justiça americana, um valor bem maior que de janeiro deste ano, quando foi de US$ 1,9 bilhão.
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