Dificuldade de mineração do Bitcoin tem a maior queda de 2021

É o quarto maior reajuste negativo da história da criptomoeda
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A dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) caiu 12% nesta semana, a maior queda registrada neste ano e a quarta maior da história.

De acordo com dados do CoinDesk, a dificuldade para minerar BTC está estimada em 20,608 trilhões, ante 23,581 trilhões registrados na semana passada. A métrica se refere ao esforço computacional necessário para extrair um bloco na blockchain do BTC.

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“A queda de 12,6% na dificuldade é o maior ajuste de dificuldade negativa desde 2012, excluindo novembro de 2020, março de 2020 e dezembro de 2020, o que significa que é um ótimo momento para ser um minerador ”, disse o CEO da Compass Mining, Thomas Heller, ao veículo especializado.

Mais rapidez

Na prática, essa queda faz com que os blocos sejam adicionados à rede de forma mais rápida. O hashrate mede o poder computacional da blockchain da criptomoeda. Quando há diminuição no número de máquinas resolvendo os blocos, o tempo e o custo das transações de bitcoin tendem a aumentar.

No mês passado, a rede ficou congestionada e perdeu poder de processamento por causa de quedas de energia na China, país que concentra mais da metade da mineração do bitcoin.

Explicando

A blockchain do BTC é projetada para ajustar sua dificuldade de mineração a cada 2.016 blocos, o que leva cerca de 14 dias. O objetivo é garantir que o tempo de produção do bloco no próximo período fique na casa dos 10 minutos.

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Se leva menos de 10 minutos para extrair um bloco, a dificuldade aumenta; se demora mais do que isso, a dificuldade diminui.

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