Crise dos saques de bitcoin na Atlas Quantum derruba principais executivos da empresa

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A crise dos saques da Atlas Quantum derrubou quatro dos principais executivos da empresa nesta quinta-feira (12).

O diretor executivo de Marketing, Marcelo Melo; a diretora executiva de Compliance, Emília Campos; o diretor de Vendas, Bruno Peroni; e o diretor de Tecnologia, Rodolfo Marun, não estão mais na empresa.

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Conforme a assessoria de imprensa da Atlas Quantum, eles foram demitidos.

Questionada sobre o motivo da demissão, a empresa não respondeu.

Na quarta-feira (11), já havia indícios de que as coisas não estavam bem. Em um espaço de poucas horas, a diretora de risco, Emília Campo, retirou do Linkedin que trabalhava na empresa. Horas depois ela recolocou a função na rede social.

Crise na Atlas Quantum

Após ser proibida proibida de fazer oferta pública de investimentos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Atlas Quantum começou a segurar os saques dos clientes, aumentando o prazo primeiramente para quatro dias e depois para trinta dias.

Como consequência, a empresa começou a receber processos pela falta de pagamento que, somados, chegam a R$ 907 mil.

Entre os dias 09 e 11 foram movidas cinco ações judiciais contra a empresa e todas elas versando sobre o mesmo tema: a devolução do dinheiro investido.

A primeira dessas ações foi promovida no dia 05 de setembro por um cliente que ficou com mais de R$ 130 mil em Bitcoin presos na Atlas Quantum, com decisão liminar favorável ao investidor.

O deputado federal Áureo Ribeiro protocolou na sexta-feira (06) um requerimento para realização de audiência Pública a fim de discutir indícios de pirâmide financeira em operações das empresas Investimento Bitcoin e Atlas Quantum. O requerimento foi aprovado nesta quarta (11).