Imagem da matéria: Criador do Telegram revela que só tem duas criptomoedas
Pavel Durov, criador do Telegram (Foto: TechCrunh/Wikimedia Commons)

O criador e CEO do Telegram, Pavel Durov, possui apenas três ativos: a empresa em si, Bitcoin (BTC) e Toncoin (TON), criptomoeda nativa da blockchain criada pela sua empresa para desenvolvimento de aplicações descentralizadas que interajam com o aplicativo de mensagens instantâneas. 

As informações são do jornalista chinês Colin Wu, especialista no setor de criptomoedas. Em seu perfil no Twitter, Wu comentou sobre a notícia de que o Telegram fez mais uma rodada de investimentos recentemente. 

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“O CEO do Telegram, Pavel Durov, disse que, embora algumas pessoas tenham sugerido que ele investisse em aviões ou casas, ele pessoalmente possui apenas o Telegram, e um pouco de Bitcoin e Toncoin”, disse. 

Toincoin

No momento da redação deste texto, a Toincoin valia US$ 1,36 (R$ 6,55) e operava em alta de 1,6%. Seu valor máximo foi US$ 5,29 (R$ 25,46) no dia 12 de novembro de 2021, mesma época que o Bitcoin atingiu seu maior preço da história.

A capitalização de mercado é de US$ 2 bilhões (R$ 9,6 bilhões), sendo a 30ª criptomoeda nesse quesito, de acordo com dados do Coingecko.

Telegram opera no vermelho

A notícia citada por Colin Wu, publicada pelo portal TechCrunch, é que o Telegram fez uma venda de ações e levantou US$ 210 milhões (R$ 1 bilhão), sendo que o CEO comprou um quarto do montante. 

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O Telegram é atualmente usado por 800 milhões de pessoas, sendo que 300 milhões começaram a usar o aplicativo nos últimos 2 anos e meio. No momento, 2,5 milhões de usuários estão se cadastrando todos os dias.

Mesmo diante desses números, o Telegram ainda opera dando prejuízo. A empresa criou dois anos atrás uma dívida de US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões) ao vender ações para investidores em uma operação pré IPO. 

O projeto de abrir a empresa para venda de ações em bolsas de valores está rodando há algum tempo, mas ficou paralisada com as quedas fortes nas ações de tecnologia nos últimos anos.

Processado pela SEC

Uma das maneiras que o Telegram tentou para financiar suas atividades foi o lançamento de o Grams, uma criptomoeda que rodava na sua blockchain Ton. A empresa foi processada nos Estados Unidos pela SEC (a Comissão de Valores Mobiliários local), que alegou que se se tratava de uma oferta de valor mobiliário sem a devida autorização.

O projeto foi cancelada pelo Telegram em 2020 e posteriormente assumido pela controladora atual, a Ton Foundation.

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