Imagem por detrás de uma pessoa algemada
Shutterstock

O empresário coreano Do Kwon — criador da falida criptomoeda LUNA — e outro ex-executivo do projeto, Han Chang-Joon, foram sentenciados a quatro meses de prisão por um tribunal de Montenegro, pequeno país da Europa no qual estão detido, pelo crime de falsidade ideológica e falsificação de documentos.

A sentença foi proferida nesta segunda-feira (19) e envolve o confisco de quatro passaportes e dois documentos de identidade falsos dos agora oficialmente criminosos.

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Do Kwon havia se defendido sob a premissa de não saber que os documentos em sua posse eram falsos. Ele disse que: “Se eu suspeitasse que era um passaporte falso, não teria viajado para tantos países”, segundo o Decrypt.

Os executivos foram presos em março deste ano, enquanto tentavam viajar para Dubai com esses passaportes falsos. O tribunal informou que o período de prisão preventiva será contabilizado na pena total de quatro meses — o que significa que, em breve, eles devem ser soltos, caso o país não cumpra os pedidos de extradição que foram feitos pela Coreia do Sul e pelos EUA.

No final do ano passado, a Interpol havia aprovado um pedido feito por promotores sul-coreanos para emitir um alerta vermelho contra Do Kwon.

Acusações

Kwon foi acusado de violar as regras do mercado de capitais na Coreia do Sul e enfrenta processos legais em várias jurisdições, pelo derretimento do Terra, que supostamente deu início ao chamado inverno cripto.

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O ecossistema Terra, que era composto da stablecoin algorítmica UST e o token LUNA, implodiram em maio de 2022, com mais de US$ 40 bilhões do patrimônio dos investidores eliminados em questão de semanas.

O colapso da Terra foi acompanhado de uma venda massiva de criptoativos, fazendo com que os preços do Bitcoin (BTC) e outras principais criptomoedas caíssem drasticamente.

Em agosto de 2022, Do Kown concedeu uma entrevista onde admitia ter sido o responsável pela morte do projeto Terra (LUNA).

Na ocasião, o executivo disse haver um insider na Terraform Labs, que aproveitou as informações sobre as vulnerabilidades do protocolo para lucrar, mas não citou nenhum nome.

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Ele contou que alguns traders desconhecidos venderam US$ 200 milhões em UST dentro de 13 minutos do desequilíbrio de liquidez, antes do UST perder a paridade com o dólar na manhã do dia seguinte.

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