Símbolo da stablecoin USDC queimando entre chamas

Desde o início desta semana, a Circle, emissora da stablecoin USDC, já promoveu a queima do equivalente a US$ 2,2 bilhões do token em diversas operações transações separadas, que variaram entre US$ 300 milhões e US$ 600 milhões, segundo o portal Coindesk.

Enquanto isso, os resgates da criptomoeda ultrapassaram a casa de US$ 4 bilhões na noite de terça-feira (14).

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O motivo principal do recorde de movimentação de USDC parece ser o medo de que as reservas que sustentam o token fiquem paralisadas em bancos dos EUA, dada as quebras de três instituições financeiras no país.

No último fim de semana, a stablecoin da Circle perdeu a paridade com o dólar após o colapso do Silicon Valley Bank (SVB) onde a empresa mantinha mais de US$ 3,3 bilhões em ativos do tesouro americano. A Circle reagiu ganrantindo que honraria qualquer resgate de USDC, processando todas as transações.

Sobre as queimas, trata-se de um sistema que é programado para retirar tokens de circulação, enviando-os para um endereço de carteira que não é controlado por nenhuma entidade. A atividade, portanto, serve para evitar queda no preço de um ativo.

A maratona de queima de USDC, que começou na segunda-feira (13), conseguiu recuperar a paridade do token com o dólar após uma mínima histórica de US$ 0,87 durante um tenso final de semana. Vale lembrar que uma criptomoeda na modalidade ‘stablecoin’ (moeda estável, em inglês) é intrinsecamente planejada para se manter em uma proporção fixa com um ativo fiduciária.

Circle quer reforçar o mercado de USDC

De acordo com comentários recentes do CEO da Circle, Jeremy Allaire, sobre a falência dos bancos americanos,  a empresa poderá  acessar os recursos de US$ 3,3 bilhões travados, pelo menos em tese, no SVB.

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Allaire também que a Circle está trabalhando com vários bancos para criar uma infraestrutura do mercado de dólar que torne o USDC o mais seguro no setor de criptomoedas.

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