Imagem da matéria: Cinco criptomoedas que dispararam e cinco que desabaram na última semana
Foto: Shutterstock

A semana que passou manteve a tendência de queda das principais criptomoedas do mercado. Porém, ao mesmo tempo, também segurou sequência de forte de alta de outros ativos.

O token GALA quase dobrou seu valor de mercado, sendo que já vinha de uma ótima sequência, conforme mostra o CoinMarketCap.

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O SAND pulverizou seu maior preço histórico em uma forte escalada nessa semana.

Essas têm sido exceções. Bitcoin e Ethereum sofreram forte desvalorização, Cardano acumulou 20% de perdas nos últimos sete dias e teve token que perdeu um quarto de seu valor nesse tempo.

As cinco maiores altas da semana

The Sandbox (SAND)

A altcoin The Sandbox, usada para o play-to-earn da plataforma homônima de metaverso, valorizou 76,5% nos últimos sete dias.

A alta histórica de até então que era de US$ 4,42 virou pó: no momento da publicação do texto o token vale US$ 6,96.

Gala (GALA) 

Ocupante da primeira posição no ranking de valorização semana passada, o token continuou sua ascensão, acumulando alta de 57,63% nos últimos sete dias.

O GALA é token que alimenta a Gala Games, uma plataforma para jogos em blockchain.

O valor de mercado do GALA continua saltando: duas semanas atrás era de pouco mais de US$ 867 milhões, depois foi para US$ 2,5 bilhões e agora é US$ 4,7 bilhões.

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Basic Attention Token (BAT)

Basic Attention Token (BAT), a criptomoeda do navegador de internet com foco em privacidade Brave, teve um bom momento no início do mês por conta do anúncio de que o browser será integrado ao Solana.

Em setembro o BRAVE chegou a 36 milhões de usuários mensais ativos.

Agora, nos últimos sete dias foi o terceiro criptoativo que mais valorizou, em uma alta de 40,06%.

AMP (AMP)

O token criado na blockchain do Ethereum teve uma valorização na última 24 horas de incríveis 20,93%. No acumulado da semana a alta é de 40,06%.

Desde o início do ano o ativo digital está com tendência de alta. Um dos motivos do impulso foi a inclusão dele, no final do ano passado, como token interno da plataforma digital de pagamentos Flexa NetWork. Até então, a moeda digital usada no app da Flexa era o Flexacoin (FXC).

De acordo com o site institucional, o AMP foi lançado em setembro de 2020. Ele foi construído por meio de uma parceria entre as empresas Flexa e ConsenSys.

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Em resumo, o token oferece garantias instantâneas e verificáveis ​​para qualquer transferência de valor pendente ou futuro.

Decentraland (MANA)

Na terça-feira (23), a Tokens.com, empresa de capital aberto com foco em investimentos NFTs, listada em bolsas de valores do Canadá e da Alemanha, anunciou a compra de 116 lotes de terrenos virtuais no metaverso da Decentraland ao custo de 618.000 MANAs, que dá cerca de US$ 3,2 milhões na cotação atual da criptomoeda nativa da plataforma. Segundo a empresa, trata-se da maior aquisição na modalidade até agora.

A ação impulsionou fortemente o token e o fez entrar como quinto mais valorizado dos últimos sete dias. A alta é de 30,64%, sendo que o token é vendido no momento da publicação deste texto por US$ 4,75 – seu máximo histórico é 4,95%.

As cinco maiores quedas da semana

ICON (ICX)

Perdeu mais de um quarto do valor: a queda foi de 25,75% nos últimos sete dias.

ICON foi chamado em alguns momentos de “Ethereum da Coreia do Sul” e tem um objetivo autodeclarado promover uma “hiperconexão no mundo”.

Flow (FLOW)

A perda foi de 22,7%, mas está ensaiando uma retomada: nas últimas 24 horas acumula alta de 3,02%.

A Flow se define em seu site como um “blockchain rápido, descentralizado e amigável ao desenvolvedor, projetado como a base para uma nova geração de jogos, aplicativos e ativos digitais”.

Celo (CELO)

A queda em sete dias foi de 22,4% e a tendência continua de ruim: mais 2,27% de desvalorização nas últimas 24 horas.

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Em seu site, o Celo se define como uma plataforma mobile que faz com que dApps do setor financeiro e meios de pagamento por criipto sejam acessíveis para qualquer um com um celular.

Avalanche (AVAX)

Na segunda-feira (22) a Avalanche, um blockchain de alta velocidade e baixo custo que quer destronar a Ethereum, conseguiu entrar para o top dez de criptomoedas de maior capitalização.

Isso tem feito o token passar por uma montanha-russa. Uma possível correção de mercado fez com que token AVAX perdesse 20,92% nos últimos sete dias.

No momento da publicação deste texto o token está em 106,68 – um mês atrás valia US$ 60,34 e um ano atrás US$ 2,79. Seu recorde foi US$ 146,22.

Taxas de transação na Avalanche custam menos de US$ 1 e a compensação é feita quase que instantaneamente. Para tal, Avalanche divide a tarefa entre três blockchains, conhecidos como X, C e P.

Cardano (ADA)

O Cardano vem sofrendo bastante. O token ADA derreteu 20,58% nos últimos sete dias e parece não ter força para uma volta. Nas últimas 24 horas a desvalorização foi de 4,36%.

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O token é negociado no momento da publicação deste texto a US$ 1,50, tendo tido o máximo histórico em US$ 2,38.

O desempenho ruim do Cardano é uma consequência de restrições para detentores americanos de ADA e TRX pela corretora eToro.

Citando “considerações relacionadas a comércio no ambiente regulatório em evolução”, eToro não permitirá novas aquisições de ADA e TRX a partir de 25 de dezembro. A plataforma também irá suspender o staking para ADA e TRX a partir de 31 de dezembro.

Charles Hoskinson, CEO da IOHK e fundador da Cardano, se recusou a chamar a decisão de deslistagem, tuitando: “ADA ainda está na eToro e clientes fora dos EUA podem negociá-la livremente”.

Os gigantes

Bitcoin (BTC)

Se você não vive em uma caverna sem internet, rádio ou TV voê sabe: o Bitcoin (BTC) sofreu uma queda de 8,63% nos últimos setes dias. A cripto agora é negociada a US$ 54.417,00.

O ativo ameaçou uma recuperação no dia de Ação de Graças, mas os avanços foram totalmente apagados na manhã da sexta-feira (26), quando o mercado financeiro passou a se preocupar com os impactos da disseminação de uma nova variante de Covid-19 na África do Sul.

Ethereum (ETH)

Etehereum acumula queda de 6,74% nos últimos sete dias.

Isso apesar de a rede Ethereum ter queimado 1 milhão de ETH desde uma atualização ao protocolo em agosto. Em um esforço deflacionário para manter o ativo com valor.

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