O Ministério de Ciência e Tecnologia da China aprovou a construção de um Centro Nacional de Inovação em Tecnologia Blockchain, que será instalado na capital Beijing.
Os principais objetivos do centro de pesquisa giram em torno da pesquisa da tecnologia de forma que ela possa ser voltada para aplicações industriais, além de novas maneiras de uso na economia nacional, segundo o jornal estatal South China Morning Post.
O novo centro também colaborará com universidades nacionais na China, bem como outros institutos de pesquisa e empresas.
O centro será liderado pelo Microchip Research Institute, uma instituição de pesquisa e desenvolvimento com sede em Pequim, bem como pelo Edge Computing Research Institute.
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As criptomoedas da China jogam
O lançamento do novo centro acontece em meio a reafirmação da China de sua proibição do comércio de criptomoedas em setembro de 2021, algo que efetivamente estava em vigor desde 2017.
Apesar dos limites rígidos para cidadãos particulares, algumas das maiores empresas chinesas ainda estão fazendo incursões significativas em termos de produtos baseados em blockchain.
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Empresas como a Alibaba, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo por capitalização de mercado, anunciaram uma colaboração com a blockchain Avalanche para impulsionar iniciativas de nó como serviço em dezembro de 2022.
Os NFTs são outro setor no qual o governo chinês também demonstrou interesse.
Em dezembro de 2022, o país anunciou o lançamento de um marketplace estatal de Tokens Não Fungíveis (NFT). Espera-se também que o mercado de colecionáveis digitais apoiado pelo estado funcione em uma rede blockchain nativa.
Governo chinês reprime criptomoedas
A China promove uma longa repressão às criptomoedas, que atingiu um novo nível em fevereiro deste ano graças a uma ordem do Supremo Tribunal que pavimentou o caminho para multas e possíveis sentenças de prisão prolongadas para cidadãos que forem considerados culpados de arrecadação por meio de tokens cripto.
A decisão do Supremo Tribunal chinês especifica que transações com “moedas virtuais” usadas para a arrecadação de fundos são ilegais, com diversas penalidades disponíveis dependendo da quantia de dinheiro arrecadada por meio dessas transações.
Anteriormente, a China havia banido a arrecadação com cripto em 2017 em meio à febre global das ofertas iniciais de moeda (ou ICOs).
*Traduzido com autorização do Decrypt.
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