As novidades que o projeto da Chainlink (LINK) anunciou nesta quinta-feira (15) impulsionaram uma alta de 18% no preço da criptomoeda. A LINK está cotada a US$ 43, pouco abaixo da sua máxima histórica de US$ 44,40 alcançada no início do dia.
A alta de hoje fez a Chainlink alcançar uma capitalização de US$ 18 bilhões e voltar a ser a 10ª maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, posição ocupada temporariamente pela Dogecoin (DOGE).
A LINK começou 2021 valendo pouco mais de US$ 4 e hoje acumula uma valorização de 261% no ano. O crescimento semanal de 31% é o maior que a moeda desde o final de fevereiro, quando ultrapassou a marca de US$ 30 pela primeira vez.
Em março, ela voltou a subir quando a Grayscale – gestora dos maiores fundos de criptomoedas do mundo – lançou um produto para expor os investidores a LINK.
Para os brasileiros, a alta de hoje vem em um bom momento já que nesta semana duas corretoras nacionais passaram a listar a moeda. A Coinext e Foxbit liberaram as negociações de LINK em suas plataformas na quarta.
O futuro da Chainlink
O novo white paper divulgado nesta quinta animou os investidores com as projeções do que o futuro reserva para a Chainlink.
O documento recupera a jornada do projeto que está há pouco mais de três anos na ativa. Neste período, a tecnologia da Chainlink foi integrada em mais de 300 projetos para conectar blockchains a dados do mundo real. Essa é uma das funções principais da sua rede oracle, capaz de transmitir informações entre diferentes redes descentralizadas.
Conforme revelou o novo white paper, o objetivo da Chainlink é impulsionar a evolução dos contratos inteligentes híbridos. “São uma combinação de recursos de aplicações de contratos inteligentes de blockchain e provas, dados e cálculos do mundo fora da cadeia”, explicou o fundador do projeto Sergey Nazarov ao Decrypt.
Segundo ele, essa tecnologia vai redefinir o que as pessoas podem construir em blockchain, possibilitando que novas soluções surjam em aplicações que vão desde finanças descentralizadas (DeFi), até stablecoins e NFTs.
Criado em 2017, o projeto é hoje um dos mais promissores no mercado. Apesar disso tudo a Chainlink enfrenta um grande problema no que diz respeito a sua concentração. Uma pesquisa da Glassnode revelou que apenas 1% dos investidores de LINK detém 81% de todos os tokens em circulação.