CEO do BTG Pactual sugere ter em criptomoedas até 2% da carteira de investimentos

Empresa lançou hoje a plataforma Mynt para atender demanda de clientes por bitcoin
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Roberto Sallouti é o CEO do BTG Pactual (Foto: Divulgação)

O CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti, recomendou cautela nos aportes em criptoativos como bitcoin e ethereum. Em um comentário no LinkedIn publicado na segunda-feira (20), ele sugeriu um número para quem deseja se expor:

“Quem quiser investir nestes ativos, sempre recomendamos que seja uma parcela pequena de seu portfólio, até 2% de sua carteira de investimentos”, escreveu o executivo.

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Ele publicou os comentários no mesmo dia que a empresa que comanda lançou a Mynt, plataforma de compra e venda de criptomoedas lançada pela instituição financeira.

Sallouti, que é economista, também alertou que trata-se de uma classe de ativos nova, e que por isso a instituição vai disponibilizar material educativo acerca do novo mercado financeiro, bem como a tecnologia das criptomoedas.

O diretor executivo aproveitou para enaltecer o novo empreendimento do BTG Pactual, que é o maior banco de investimentos da América Latina, e explicou que a Mynt foi criada para atender uma demanda de clientes da instituição por bitcoin e criptomoedas.

Bitcoin e Ethereum no Pactual

Com o lançamento da plataforma, o BTG entra de vez no mercado de criptoativos, pois, até então, os clientes que desejavam se expor à nova classe de investimentos só podiam aderir aos fundos criados pela instituição expostos a ativos do novo mercado.

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No entanto, não é a mesma coisa que se ter diretamente ao ativo. Agora, por meio da plataforma Mynt, os usuários poderão comprar bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) diretamente com a instituição.

Segundo a empresa, a Mynt já está online, mas por enquanto apenas recebendo cadastros e formando uma lista de espera.

Fundo BTG Pactual com Bitcoin

Os produtos de investimentos do BTG relacionados a criptomoedas até então eram apenas o fundo ‘BTG Pactual Bitcoin 100 FIC FIM IE’, com alocação de 100% em bitcoin. A custódia dos BTCs ficou por conta da Gemini, corretora fundada pelos gêmeos do Facebook, Tyler e Cameron Winklevoss.

O outro fundo que o BTG Pactual oferecia era o ‘BTG Pactual Bitcoin 20 FIM’, o primeiro fundo com cripto lançado pela entidade, que possui apenas 20% de alocação de bitcoin. Trata-se de uma cesta com um mix de título pós-fixado, CDB, entre outros.