bruno e marrone,golpe,bitcoin,d9
Cantor Bruno, de Bruno e Marrone, em foto com acusado de estelionato no Brasil (Imagem: Reprodução/Instagram)

Após quase uma semana da polêmica gerada por duas fotos publicadas no Instagram pelo cantor Bruno, da dupla Bruno e Marrone, o artista se manifestou sobre sua estadia em Dubai, nos Emirados Árabes, e sobre as imagens onde ele aparece com Danilo Santana, foragido da Justiça brasileira acusado de um golpe de R$ 200 milhões com bitcoin.

‘Só agora estou processando as informações que estou recebendo”, disse Bruno em nota enviada pela assessoria do artista ao Portal do Bitcoin na noite de quinta-feira (22).

Publicidade

A assessoria também explicou por que Bruno foi para Dubai e sua relação com ‘Dubaiano’, como Danilo se apresenta no Instagram, e da dificuldade em contatar o cantor em meio à polêmica das fotos.

“Somente na manhã hoje conseguimos contato com Bruno e apuramos que a viagem para Dubai estava programada há algum tempo, para comemorar o aniversário do cantor, como ele sempre faz. Chegando lá, conheceu Danilo Santana, por intermédio de amigos em comum. Ressaltamos que Bruno, só teve conhecimento dos processos e acusações envolvendo Danilo Santana após sua postagem”, diz a nota.

Noticiado em primeira mão pelo Portal do Bitcoin na tarde do domingo (18), o caso repercutiu em vários jornais brasileiros no decorrer da semana. Na noite de quarta (21), por exemplo, o apresentador do Cidade Alerta, Luiz Bacci, pediu insistentemente no ar que o cantor apagasse as fotos, acreditando que tais publicações poderiam prejudicar o cantor.

“O fato é que onde o Bruno está a polícia também queria estar para prender esse homem”, disse Bacci na ocasião.

Publicidade

Bruno e Dubaiano no Instagram

No início da semana, duas fotos no Instagram — ainda disponívels — revelaram que Bruno esteve em companhia de um procurado da Justiça brasileira, o suposto golpista do bitcoin Danilo Vunjão Santana Gouveia, vulgo ‘Dubaiano’, que inclusive ganhou do Instagram uma conta verificada.

Danilo Santana é acusado de liderar a D9 Clube de Empreendedores, um golpe com bitcoin que prometia lucros de mais de 30% ao mês e que lesou clientes em R$ 200 milhões. Se pisar em solo brasileiro, ele pode ser preso, já que é considerado foragido pela Justiça após uma denúncia do Ministério Público da Bahia em 2018.

Em um vídeo no Cidade Alerta a defesa de Danilo disse que jamais existiu crime, mas que providências estão sendo tomadas para reparação de danos.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Trump escolhe defensor do Bitcoin para liderar comércio nos EUA

Trump escolhe defensor do Bitcoin para liderar comércio nos EUA

Howard Lutnick é um grande defensor do Bitcoin e sua empresa, Cantor Fitzgerald, é a principal custodiante da Tether
Imagem da matéria: Brasileiros negociam recorde de R$ 10 bilhões em contratos futuros de Bitcoin na B3

Brasileiros negociam recorde de R$ 10 bilhões em contratos futuros de Bitcoin na B3

A alta do dólar gerada pela eleição de Trump impulsionou os traders a negociarem 232 mil contratos de Bitccoin
Ilustração mostra rosto de Michael Saylor, da Microstrategy, envolto a raios ourados

MicroStrategy compra mais 51.780 bitcoins e reserva sobe para R$ 95 bilhões

Michael Saylor informa que a empresa já gastou US$ 16,5 bilhões em Bitcoin e que teve um rendimento de 41,8% no acumulado do ano
Heather Morgan e Ilya Lichtenstein são acusados do maior roubo da história de biotcoin com golpe na Bitfinex

Hacker da Bitfinex é condenado a 5 anos de prisão e Justiça dos EUA encerra o caso de roubo de US$ 10 bi

Espera-se que a sentença de Ilya Lichtenstein desencoraje crimes financeiros cibernéticos