Imagem da matéria: "Blockchain vai inovar mundo financeiro", diz presidente do Banco Central do Brasil
(Foto: Divulgação)

O novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, parece estar vivendo um caso de amor com a tecnologia Blockchain. Pela terceira vez em menos de dois meses, ele a citou em discurso público.

A última delas foi em Brasília, nesta quarta-feira (27), em um discurso durante uma conferência promovida pelo Banco Central do Brasil e a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central chamada LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas).

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“Acredito que duas tecnologias, principalmente, vão inovar no mundo financeiro. O blockchain, na parte de rede e de registro, e o uso da nuvem, para armazenar informações dos usuários. Os bancos estão virando empresas de informação”, disse Campos Filho.

Em seguida, afirmou que a inovação têm o papel fundamental de democratizar e desburocratizar o acesso ao mercado e à informação, de reduzir custos operacionais com a digitalização e de desmonetizar, que é reduzir custos do negócio.

Reiterou interesse em blockchain

No final de fevereiro, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) a o nome de Roberto Campos Neto para presidir o Banco Central no lugar de Ilan Goldfajn, atual presidente da instituição. Na ocasião, ele falou da tecnologia pela segunda vez.

A primeira foi no início do mesmo mês. Campos Neto contou na Câmara que tinha estudado e se dedicado intensamente ao desenho de como será o sistema financeiro do futuro — ele disse que participou de estudos sobre blockchain e ativos digitais.

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Quando falava ao plenário em relação a medidas de inovação e eficiência para deixar o Brasil bem posicionado quanto às novas tecnologias, o futuro presidente reiterou seu interesse na tecnologia blockchain.

Ele falou que Blockchain, Inteligência Artifical (IA), identidade digital, pagamentos instantâneos, open banking, dentre outras inovações, estão alterando completamente os modelos de negócios e os serviços financeiros, segundo publicação do O Globo.

Família Banco Central

Formado em economia, com especialização em finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Campos Neto tem 49 anos.

Entre 1996 e 1999, ele trabalhou no Banco Bozano Simonsen, onde ocupou os cargos de operador de Derivativos de Juros e Câmbio, operador de Dívida Externa, operador da área de Bolsa de Valores e executivo da Área de Renda Fixa Internacional. De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da área de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil.

Conforme lembrou a Agência Brasil, o avô do futuro presidente do BC, o economista Roberto Campos, comandou o Ministério do Planejamento no governo Castelo Branco, de 1964 a 1967. Nesse período, ele foi um dos idealizadores e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de agosto de 1958 a julho de 1959.

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O Lift

O LiftDay é um evento no qual serão expostas inovações em tecnologia da informação ligadas ao Sistema Financeiro Nacional. Faz parte do projeto grandes empresas como o Instituto Fenasbac, Microsoft, IBM, AWS e Oracle.

No evento, os participantes da edição 2018 expõe as soluções trabalhadas no Laboratório. Entre as temáticas desenvolvidas estão pagamentos, cibersegurança e crédito.

Representantes do Banco Central, Fenasbac, Instituto Fenasbac e da academia discutirão o papel da inovação de forma mais ampla, tratando de temas como tendências, regulação e ecossistema de inovação no Brasil.


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