Depois de passar o fim de semana praticamente inteiro estável, o Bitcoin (BTC) ganhou força no fim do domingo (19) após o candidato de oposição Javier Milei vencer as eleições presidenciais na Argentina. Por volta das 20h05 de ontem, a maior criptomoeda do mundo deu um salto de quase 3% e passou de US$ 37 mil, após ter ficado abaixo desse patamar nos últimos dias.
Na manhã desta segunda-feira (20), o BTC perdeu um pouco de força, mas segue acima da marca, operando com ganhos de 1,7% no acumulado de 24 horas, em torno de US$ 37.140. Enquanto isso, na Argentina, o Bitcoin saltou para 13,2 milhões de pesos, menos de 2% abaixo de sua máxima histórica no país, de 13,373 milhões de pesos, segundo dados do CoinGecko.
Com 98,28% das urnas apuradas, Milei, que é defensor do Bitcoin, venceu o atual ministro da Economia, Sergio Massa, por 55,69% contra 44,30% dos votos.
Formado em Economia pela Universidade de Belgrano e com dois mestrados, Milei tem passagens por diversas empresas, inclusive o banco HSBC, e é adepto da chamada escola econômica austríaca, sendo definido como um libertário.
Leia Também
O novo presidente eleito já disse que o “Bitcoin é a reação natural ao golpe dos Bancos Centrais” e que “é um sistema que devolve dinheiro ao seu criador original, que é o setor privado”.
Por conta desse seu interesse público em criptomoedas, personalidades do mercado aproveitaram para comentar sua vitória nas redes sociais, caso de Paolo Ardoino, recém eleito CEO da Tether, empresa que emite a stablecoin – moeda digital atrelada ao dólar – USDT.
Apesar de ser entusiasta das criptos, Milei não fez nenhum comentário sobre transformar o Bitcoin em moeda de curso legal nem mesmo de algum tipo de lei para regularizar o setor. Até o momento, sua principal proposta do lado de câmbio é a dolarização da economia argentina.
- Quer desvendar os mistérios do Bitcoin? Adquira “O Livro de Satoshi”, um compilado de escritos e insights de Satoshi Nakamoto