O Bitcoin rompe os US$ 13.000 na madrugada desta quarta-feira (10) e é cotado a US$ 13.012 às 6:35 (horário de brasília), ficando a menos de US$ 1.000 da sua máxima anual de US$ 13.764 registrada no final de junho. No Brasil, a criptomoeda é negociada a R$ 48.380.
O preço do BTC teve forte volatilidade nas últimas semanas, alcançando quase US$ 14.000 em 26 de junho e voltando para US$ 9.600 em 2 de julho.
O volume diário de negociação do Bitcoin nas principais exchanges globais voltou a crescer nas últimas horas e registra US$ 30 biihões no dia, ficando a cima da média da última semana.
No Brasil foram negociados 1.149 BTC nas últimas 24 horas de acordo com o IPB, equivalentes a R$ 54 milhões. As corretoras com mais volume são a Mercado Bitcoin e a BitcoinTrade.
Para o analista Tom Lee, o crescimento do Bitcoin em meio a incertezas políticas entre EUA e China, mercado global de ações caindo e taxa da juros despencando, só enfatiza como a moeda digital é um ativo que não se correlaciona.
Bitcoin deixa o mercado para trás
Enquanto a maioria das grandes criptomoedas conseguiram obter ganhos notáveis em relação ao dólar, seu desempenho em relação ao BTC tem sido negativo nos últimos três meses.
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O Ethereum, a segunda maior criptomoeda, caiu cerca de 35% contra o BTC nos últimos três meses e o par ETH/BTC está nos mesmos níveis do início de 2017.
Ethereum, XRP e Litecoin caem entre 1% e 1,5% nas últimas 24 horas enquanto Binance Coin é a que tem o pior desempenho no dia, com 3,56% de perdas.
A disparada do BTC em relação às outras criptos foi suficiente para fazer com que ele registrasse 65% de marketshare, o maior nível desde abril de 2017, mostrando sua total dominância atual sobre o mercado, que registra US$ 354 bilhões em capitalização total.
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