Bitcoin pode chegar a R$ 60 mil em 2020, diz relatório da maior exchange brasileira

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Halving e aumento dos holders tiveram impacto no preço (Foto: Shutterstock)

Prever o preço de um ativo volátil como o bitcoin é exercício complicado. Mesmo assim, elementos diversos permitem ao menos arriscar alguns cenários. E em um deles, projetado pela exchange Mercado Bitcoin, a maior do Brasil, a alta será expressiva.

De acordo com relatório da corretora, o ativo digital deve chegar perto de US$ 15 mil em 2020 – o que equivaleria a R$ 60 mil, na moeda brasileira.

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A principal interferência no preço do bitcoin do ano deve vir do Halving, previsto para a segunda semana de maio. A partir dele, a emissão da moeda será reduzida à metade – dos atuais 1.800 diários para 900.

O real efeito desse corte divide especialistas, mas as exchanges ainda apostam em uma alta do bitcoin após o evento, assim como ocorreu em 2012 e 2016.

A alta experimentada em janeiro é outro fator que, de acordo com o Mercado Bitcoin, reforça a expectativa pela valorização até o final do ano.

Não só bitcoin

Além da projeção para o preço do criptoativo, o relatório da corretora também vê um cenário positivo em geral. Um desses elementos é a atenção cada vez maior dos Bancos Centrais nacionais para as moedas digitais.

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Autoridades monetárias de países com peso no cenário global já estudam a adoção de versões digitais das moedas correntes. Para o relatório, essa mudança de visão sobre criptoativos representa uma aceitação por parte do mercado tradicional.

“Os projetos consideram o uso da tecnologia blockchain para viabilizar essas moedas digitais, o que impulsionaria mais ainda a aceitação do Bitcoin e outras criptomoedas”, diz o texto.

Esse cenário positivo, contudo, não se aplicaria à Libra, moeda digital idealizada pelo Facebook, que deve continuar distante de se tornar realidade em 2020. Contra ela pesam questões como a oposição de governos e a desistência de empresas parceiras.

E a China?

A grande incógnita para 2020, segundo o relatório do Mercado Bitcoin, cabe à China, que tem uma relação dualista com o universo cripto.

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Segunda maior economia global, o gigante asiático se coloca como entusiasta da tecnologia blockchain e cogita uma versão digital de sua moeda, o yuan. Ao mesmo tempo, também aperta o cerco contra exchanges locais e mineradoras.

“A posição da China deve ficar mais clara com o tempo, mas 2020 esperamos apenas muita volatilidade relacionada às notícias vindas de lá”, analisa o relatório.


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