Imagem da matéria: Bitcoin Banco muda quadro da empresa e Cláudio Oliveira deixa a diretoria
Cláudio Oliveira, criador do GBB, em pronunciamento no Youtube (Foto: Reprodução/Youtube)

*Erramos: Ao contrário do que foi afirmado anteriormente, Cláudio Oliveira segue como sócio do Bitcoin Banco. Na verdade, ele apenas deixou a diretoria.

O grupo Bitcoin Banco mudou o quadro social e o nome de seu fundador, Cláudio José de Oliveira, não consta mais no quadro diretor do documento da Receita Federal.

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Além dele, não estão mais o diretor-jurídico, Ismair Couto; a vice-presidente, Heloísa Ceni; o diretor comercial, Jaime Schier; e o diretor de tecnologia, Ibraim Mansur Neto.

De acordo com a tela do Quadro de Sócios e Administradores da empresa junto à Receita Federal, o presidente do Grupo Bitcoin Banco passou a ser Johnny Pablo Santos, que antes era o diretor administrativo e gestor de risco da companhia.

Segundo o documento, Santos foi o único que permaneceu na empresa. No lugar dos antigos diretores, estão Leonardo Bonatto Cordouro; Fernando Hishida e Abrãao Balestrin.

Ao Portal do Bitcoin, a assessoria de imprensa da empresa afirmou em nota:

“Não houve nenhuma mudança societária no Grupo Bitcoin Banco. A CLO Participações detém 99% das ações e Cláudio Oliveira possui 1% do GBB. Cláudio Oliveira é o controlador da CLO Participações.

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Em 27 de maio houve uma alteração no quadro de diretores. Ismair Couto deixou suas funções no GBB para assumir um posto na CLO Participações. Jaime Alberto Schier deixou o GBB em 14 de janeiro deste ano.”

Controladora do Bitcoin Banco

A questão, no entanto, é que a CLO Participações é uma holding que abarca além do Bitcoin Banco, as exchanges Negociecoins e a TemBTC e as empresas Zater Capital e a Tagmob, conforme é apontado em seu próprio site.

“A CLO Participações e Investimentos S/A é uma holding criada para controlar e organizar assuntos financeiros e administrativos do Grupo Bitcoin Banco e das empresas que a compõem”.

A CLO tem em seu quadro de sócios, Cláudio Oliveira como presidente; e diretores Ismair Couto; Heloísa Ceni e Ibraim Mansur Neto; além de Lucinara Oliveira (esposa de Claudio Oliveira).

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Crise do GBB

Desde o dia 17 de maio que o Bitcoin Banco vem segurando os saques de clientes. A empresa afirmou que essa crise ocorreu devido a uma invasão hacker, a qual gerou R$ 50 milhões de prejuízo.

O GBB disse por meio de seu presidente à época, Cláudio Oliveira, que alguns clientes mal-intencionados teriam efetuado saques duplos. A empresa chegou até a levar o caso à polícia.

A Justiça do Paraná, por meio da 25ª Vara Cível de Curitiba, mandou intimar as empresas do grupo econômico, formado pela CLO participação e investimentos S/A; Grupo Bitcoin Banco; as exchanges Negociecoins e TemBTC entre outras a apresentar um documento produzido por uma auditoria externa independente a fim de atestar as supostas fraudes praticadas pelos requeridos.

Além disso, os saques suspensos motivaram aqueles investidores que não puderam ter acesso ao seu dinheiro e a tampouco às suas criptomoedas a entrarem com ações judiciais.

Em um dos casos, a Justiça chegou a encontrar 11 carros de luxo pertencentes a outras empresas Cláudio Oliveira.

Numa outra ação, a Justiça mandou bloquear quase R$ 6 milhões das principais empresas do grupo. Contudo, as contas estavam vazias. O valor bloqueado foi de R$ 130 mil, sendo R$ 122 mil na BAT exchange.

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