O bitcoin (BTC) ultrapassou US$ 25 mil na noite de sábado (13) pela primeira vez desde o dia 13 de junho. Neste domingo (14), perdeu um pouco de força e está precificado em US$ 24.518, de acordo com o CoinMarketCap. Pode ser um sinal de que US$ 25 mil seja um nível de resistência fundamental para a maior criptomoeda da indústria por enquanto.
O bitcoin subiu apenas 6% na última semana enquanto ether (ETH), a segunda maior criptomoeda do mercado, disparou 16,4% por conta da antecipação à futura fusão da rede para um modelo proof of stake (ou PoS, na sigla em inglês).
A alta no bitcoin pode ter acontecido graças, em parte, ao controle da inflação nos Estados Unidos: o principal indicador econômico continuou estável no último mês à medida que o aumento na taxa de juros pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA, parece estar combatendo a alta nos preços.
O bitcoin e o restante do mercado de criptomoedas — junto com outros ativos, como ações e títulos — foram bastante atingidos nos últimos meses pela crescente inflação e uma possível e iminente recessão global.
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O Fed, por sua vez, aumentou as taxas de juros, criando um ambiente avesso a risco, em que investidores se livram de criptomoedas e ações de tecnologia voláteis para armazenarem dinheiro em espécie.
Anteriormente, o bitcoin era considerado como um ativo de proteção à inflação, mas sua classificação de “ouro digital” foi posta a teste este ano, quando a criptomoeda esteve muito correlacionada a ações de tecnologia.
Apesar de seus recentes sinais de recuperação, o bitcoin ainda está 64% distante de sua alta recorde de US$ 69.044,77 registrada em novembro de 2021.
*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.
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