Imagem da matéria: Binance contrata ex-agente da Receita Federal dos EUA
Foto: Shutterstock

A corretora de criptomoedas Binance anunciou a contratação de Amjad Qaqish, ex-membro da unidade de Investigação Criminal do Serviço Interno de Receita dos EUA (ou IRS, na sigla em inglês), como o diretor global de denúncia de atividades suspeitas (SAR).

“O sr. Qaqish possui mais de 30 anos de serviço com o IRS, em que mais de 23 foram como um agente especial da agência de investigação criminal do IRS”, afirmou a corretora.

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Durante sua passagem pelo IRS, “ele trabalhou em casos relacionados a cripto envolvendo fraude, evasão fiscal, lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo”, acrescentou a corretora.

Agora, Qaqish irá liderar a equipe global SAR, que monitora atividades suspeitas e incomuns com o objetivo de evitar que maus agentes explorem a indústria de criptomoedas. A equipe também visa garantir que contas e fundos de usuários estejam seguros.

“A velocidade na qual o mercado cripto cresce significa que o impedimento de maus agentes é fundamental para o sucesso a longo prazo de nossa indústria”, afirmou Qawish. Ele acrescentou que a “Binance é uma líder de mercado e que a comunidade global irá nos admirar”.

Ainda assim, durante grande parte deste ano, a Binance foi alvo de diversas controvérsias regulatórias.

Os conflitos regulatórios da Binance

Durante grande parte de 2021, a corretora cripto foi um grande alvo de reguladores de serviços financeiros em todo o mundo.

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Reguladores da Holanda e do Japão emitiram alertas de clientes sobre a corretora. Reguladores das Ilhas Cayman e da Itália afirmaram que a Binance não tem licença de operação em suas jurisdições.

Na Malásia, a corretora enfrentou medidas de fiscalização por operar ilegalmente no país.

No Reino Unido, a Autoridade de Conduta Financeira (FCA) também emitiu um alerta aos consumidores (desta vez contra a entidade britânica da Binance, chamada de Binance Markets Limited ou BML).

Meses depois, a FCA afirmou que BML era incapaz de ser regulada após a empresa ter alegadamente falhado em fornecer informações básicas sobre como a BML (e o amplo Binance Group) era organizada.

Desde agosto, o Decrypt fez inúmeras solicitações por informações sobre como o Binance Group está organizado, mas ainda não houve resposta.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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