Imagem da matéria: Bancos falharam ao tentar matar criptomoedas e agora estão aderindo, mostra NY Times
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“Moedas digitais, que permitem que indivíduos contornem bancos na hora de fazer transferências, vendas e negócios, ao permitirem a conexão de pessoas de forma instantânea e sem um intermediário, estão ameaçando tomar o poder de regular dos bancos centrais”.

A análise foi feita em uma reportagem do jornal The New York Times publicada na segunda-feira (01), com o título “Bancos tentaram matar as criptos e falharam. Agora estão aderindo (lentamente)”.

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A reportagem relembrou que em 2014 o CEO do JP Morgan, maior banco dos EUA, chamou o Bitcoin de “terrível” reserva de valor e que era usada para atividades ilícitas. As coisas mudaram desde então.

Segundo apuração do veículo, os bancos passaram a adotar duas estratégias após verem que o universo de criptomoedas chegou para ficar: dar um jeito de oferecer cripto para seus clientes e acionar seus lobistas para que sejam criadas regras de regulação que os favoreçam.

Conforme afirma o The New York Times, os lobistas dos bancos estão pressionando duramente para que as companhias de criptomoedas que oferecem serviços de transferência de ativos e outros produtos parecidos com os dos bancos passem a ser sujeitas as mesmas regras.

Para as instituições mais tradicionais, se isso não for feito, essas empresas terão vantagens de forma injusta na competição do mercado financeiro.

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Outro exemplo de esforço em conjunto dos bancos para domar o mercado de criptomoedas: a Associação Americana dos Bancos, que representa as maiores instituições financeiras dos EUA, alertou o Comitê de Serviços Financeiros do Congresso que as consequências negativas de criar uma moeda digital emitida pelo Banco Central (CBDC) podem ser “muito graves”. A associação alega que o dólar já é em grande parte digital hoje em dia.

O jornal aponta alguns números sobre as criptomoedas. Existem atualmente mais de 75 milhões de usuários de Bitcoin nos Estados Unidos e, globalmente, já são 220 milhões de pessoas segundo o portal Crypto.com.

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