Imagem da matéria: Banco do Brasil, Caixa Econômica e outros bancos vão convidar 11 mil funcionários a se demitir
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Visando a redução de gastos e de olho na ascensão dos bancos digitais, Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica, Itaú e Santander, juntos, fecharam mais de 600 agências e demitiram cerca de 5.500 funcionários neste ano.

Com os Programas de Demissão Voluntária (PDV), até 2020 mais de 11 mil funcionários devem deixar as instituições. Os dados foram coletatos pelo site Poder 360 a partir dos resultados dos balanços do terceiro trimestre de 2019 dessas cinco instituições financeiras.

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Juntas, elas controlam 81,2% dos ativos totais e detêm 84,7% do mercado de crédito brasileiro. 

Dentre os grandes bancos que atuam no Brasil, o Banco do Brasil foi o que mais sofreu mudanças administrativas entre setembro de 2018 e setembro de 2019. O número de agências teve uma queda de 11% — de 4.147 para 3.684.

No mesmo período, o Itaú fechou 213 agências (-4%), o Bradesco 85 (-2%) e a Caixa Econômica Federal (CEF) 46 (-1%). O destaque fica para o Santander, que abriu 50 novos postos no mesmo período (2%).

Em comunicado, em julho, o BB falou em reestruturação com o ‘Programa de Adequação de Quadros’, mas não em fechamento de agências.

Comunicou também que o banco não tinha objetivo de reduzir seu quadro de funcionários, mas adequá-lo à nova estrutura.

Essas ações nos bancos, contudo, são traduzidas basicamente por fechamento de agências e programas de demissão voluntária (PDVs).

No final de outubro o Bradesco anunciou o fechamento de 300 agências em todo o país até o final de 2020. Já o Itaú Unibanco foi ainda mais longe e decidiu encerrar as atividades de 400 pontos de atendimento até dezembro deste ano.

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Bancos digitais forçam readequação

Um dos fatores que provavelmente tem forçado os grandes bancos a se readequarem no mercado é a ascensão dos bancos digitais.

Nubank, Original e Inter praticamente forçam instituições como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú a fechar agências e mudar estratégia.

Sem agência nem filas e com burocracia reduzida, essas novas instituições entraram na briga por clientes com a maioria dos bancos tradicionais — que também têm lançado produtos semelhantes.


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