Imagem da matéria: Banco Central da Espanha pede para bancos revelarem planos com criptomoedas
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O Banco da Espanha (BDE), entidade financeira do Eurosistema que atua como o banco central do país, emitiu uma nova demanda aos bancos espanhóis acerca do mercado de criptomoedas, 15 dias após exigir o cadastro de empresas que desejam operar no setor.

Desta vez, as entidades financeiras foram pegas de surpresa ao receberem um ofício que solicita os planos de cada uma para o novo ramo nos próximos três anos. As informações são do El País em publicação na quinta-feira (04).

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Conforme descreve a publicação, o BDE pede pela primeira vez um plano de como as entidades pretendem fornecer a seus clientes o comércio e produtos com criptomoedas por meio de plataforma digital nos próximos três anos, como emitir tokens ou fornecer serviços de custódia.

Além disso, acrescenta o jornal, o regulador pergunta qual será o nome de marca do negócio e quanto pretende captar no período com a nova empreitada.

O Banco de Espanha não quer surpresas, comenta o El País, que consultou pessoas familiarizadas com o assunto. Elas asseguraram que a intenção de pedir tais informações visa conhecer a evolução do modelo de negócio das entidades e o impacto que o processo de digitalização e inovação financeira em curso pode ter sobre elas.

“É necessário começar a conhecer o apetite que as entidades espanholas podem ter em entrar na comercialização deste tipo de produto”, afirmou uma das fontes ao jornal.

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Banco da Espanha exigiu cadastro de todas as entidades

Há cerca de duas semanas, o Banco da Espanha emitiu instruções sobre como as instituições podem se cadastrar para oferecer serviços de criptomoedas no país, disponibilizando um formulário eletrônico. Segundo o BDE, o registro é obrigatório para empresas que atuam no setor de criptomoedas, independentemente se já possuem registro no órgão central financeiro do país, ou seja, até mesmo os bancos.

Tal exigência pode deixar confusa as entidades financeiras já licenciadas na Espanha, uma vez que elas já são supervisionadas diretamente. O banco espanhol BBVA, por exemplo, que é um dos maiores do país, já disponibilizou seu serviço de custódia e negociação de criptomoedas para clientes de private banking na Suíça.

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