Imagem da matéria: “Correios vão entrar em greve. Melhor privatizar logo”, diz ex-presidente do Banco Central
Gustavo Franco também foi um dos pais do Plano Real.

O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, foi às redes sociais compartilhar suas opiniões sobre a privatização dos Correios e criticou as paralisações dos funcionários iniciadas na última quarta-feira (18). Para ele, com greve ou sem greve, os serviços prestados pela empresa não são regulares há pelo menos um ano.

Franco, que foi um dos criadores do Plano Real (1994), se referiu à greve dos trabalhadores da entidade, devido à possibilidade iminente de que o tema privatização avance ainda mais. O projeto de lei que trata da questão, avançou para o Senado após ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados. Fora isso, os funcionários dos Correios também têm criticado a reforma administrativa do governo federal. 

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Ao compartilhar uma reportagem do UOL acerca do assunto em sua página no Facebook, Franco escreveu: “É uma piada. Achei que estavam em greve desde o dissídio passado, não dá para notar a diferença … passou da hora de privatizar”.

A reportagem trata sobre o pedido de reajuste salarial de 14% pleiteado pelos servidores dos Correios e também do ingresso da entidade com uma ação de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Paralização dos Correios

Ainda sobre greve, também na quarta-feira, o ministro Agra Belmonte, do do TST, decidiu limitar o contingente de trabalhadores que podem aderir à greve. A deliberação, publicou o Estadão, determina que sejam mantidos no mínimo 70% dos funcionários nas unidades que aderiram à paralisação e que os funcionários não poderão impedir o livre trânsito de bens, pessoas e cargas.

No mesmo dia, segundo o G1, servidores fizeram um ato unificado contra a privatização, distribuindo panfletos e abordando pessoas em locais públicos com o intuito de levar a elas informações sobre as pautas.

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Gustavo Franco, professor do Departamento de Economia da PUC, foi presidente do Banco Central do Brasil entre agosto de 1997 e março de 1999. Antes, ocupou o cargo de Secretário Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, entre 1993 e 1999.

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