Indeal, pf
Primeira operação da PF na casa de um dos sócios da Indeal em 2019 (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Federal bloqueou na manhã desta quarta-feira (03) 170 imóveis no valor de R$ 80 milhões dentro de uma nova fase contra a pirâmide financeira Indeal, que lesou os clientes em R$ 1 bilhão.

Em comunicado a imprensa, a PF disse se tratar da terceira fase da Operação Egypto, denominada Fractais. O objetivo desta etapa é investigar a ocultação de patrimônio que teria sido reunido pelos investigados na primeira fase da operação, o que poderia ser um possível crime de lavagem de dinheiro.

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Embora a nota não revela o nome do esquema, trata-se do mesmo caso no qual, em novembro do ano passado, o FBI conseguiu congelar US$ 24 milhões em criptomoedas a pedido do governo brasileiro.

Foram mobilizados, conforme a nota, 60 policiais federais para o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão temporária nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e no Espírito Santo.

Parte do que foi apreendido estaria no nome de laranjas. Os maioria dos investigados nesta etapa são pessoas identificadas a partir de informações que surgiram com a análise do material apreendido na primeira fase da Operação Egypto (2019).

O que foi a Indeal

Em maio de 2019, a Polícia Federal (PF) deflagrou a “Operação Egypto”, que prendeu 19 pessoas envolvidas com a Indeal. Conforme as investigações, a empresa prometia retornos de 15% ao mês, mas fazia investimentos em fundos de renda fixa que, na época, rendiam aproximadamente 2%.

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Contudo, o imenso fluxo de dinheiro de novos clientes ajudava a pagar os retornos aos investidores. Um levantamento da Receita Federal feito na época mostrou que uma das contas da empresa teria recebido créditos de mais de R$ 700 milhões entre agosto de 2018 e fevereiro de 2019.

Pelos dados da PF, 23.277 clientes foram lesados pela empresa. Esses investidores teriam injetado R$ 448.623.452,35 acreditando que a Indeal era, de fato, uma instituição financeira.

O fato é que se for considerada a remuneração contratada com os denunciados, o prejuízo dado aos investidores no total de R$1.194.872.954,30, conforme consta nos autos do processo na Justiça.

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