O preço do bitcoin opera em queda pelo terceiro dia seguido e já está perto dos US$ 31 mil nesta manhã de quinta-feira (21). No Brasil, a criptomoeda é negociada a R$ 175 mil.
Desde a máxima histórica de US$ 41.950, registrada no dia 7 de janeiro, o BTC já caiu 22%. Como resultado dessa queda, a capitalização de mercado do Bitcoin agora está em US$ 600 bilhões, em comparação com mais de US$ 750 bilhões em dezembro – representando uma perda gigantesca de US$ 150 bilhões em valor.
Dados da blockchain do mês passado mostram que mais de 270.000 bitcoins foram retirados de exchanges de criptomoedas para endereços marcados como “HODLers” ou carteiras que são conhecidas por somar grandes quantidades de Bitcoins em vez de vendê-los/gastá-los.
No entanto, nem todo mundo está interessado em comprar Bitcoin a esses preços. Um relatório da agência do Financial Times na semana passada disse que a grande volatilidade do ativo não estava encontrando compradores entre gestores de ativos tradicionais e bancos.
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Alguns gestores de hedge funds que mostram interesse no Bitcoin também estão pessimistas no curto prazo. Scott Minerd, CIO da gestora de investimentos multibilionária Guggenheim Partners, disse em uma entrevista à CNBC na quarta-feira que não vê o Bitcoin ultrapassando seu preço de US$ 41.000 em 2021.
“Provavelmente colocamos o bitcoin no topo no próximo ano ou depois. E provavelmente veremos um retrocesso total em direção ao nível de US$ 20.000”, disse Minerd.
Minerd – cuja empresa havia entrado com pedido para compra de Bitcoin junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) no ano passado – já havia alertado os investidores a não comprarem pelos preços atuais também, afirmando que o aumento do ativo acima de US$ 35.000 tinha sinalizado uma correção potencial.
Apesar da perspectiva de baixa de Minerd, ele ainda mantém sua meta de preço de US$ 400.000 para o Bitcoin.