A gestora brasileira Hashdex deve encerrar 2020 com um volume de captação acima dos R$ 478 milhões — já captados pela casa até a primeira metade de dezembro.
Conforme nota enviada à imprensa, em 2019, o fundo captou R$ 38,8 milhões do mesmo período. O número de cotistas também disparou: de 318 no ano passado para 16 mil neste, distribuídos em quatro fundos expostos a criptomoedas.
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Para Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex, o crescimento é justificado também pelo amadurecimento do ecossistema de criptomoedas nos últimos anos. “Um fator adicional são as quedas nas taxas de juros que ocorreram não só no Brasil, mas em outros países, o que fez o investidor buscar por diversificação nos ativos”, disse no comunicado.
Além disso, outra novidade anunciada neste ano trouxe mais holofotes para a gestora. Criada em 2018, a casa recebeu a aprovação em setembro para lançar o Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, o primeiro ETF de criptomoedas do mundo. Em desenvolvimento com a Nasdaq, o fundo será listado na Bolsa de Valores de Bermuda, país que já possui uma regulamentação voltada para os ativos digitais.