O Banco Central dos Estados Unidos (o FED) pode injetar até US$ 60 bilhões na economia brasileira, cerca de R$ 300 bilhões. A medida, anunciada nesta quinta-feira (19) pelo governo americano, vem de uma ação conjunta da autoridade financeira americana com o Brasil e mais oito países.
O recurso estará disponível por meio de linhas de swap (troca de reservas em dólar). Essas linhas são projetadas para ajudar a diminuir as tensões nos mercados globais de financiamento em dólares, diz o FED. Uma ação visa minimizar as tensões causadas pela disseminação coronavírus no mundo.
Assim como o Banco Central do Brasil (BC), os bancos centrais da Austrália, Coreia do Sul, México, Cingapura, Suécia, Noruega, Dinamarca e Nova Zelândia terão os recursos disponíveis por seis meses.
Conforme descreveu o Fed, algumas linhas de swap são de até US$ 30 bilhões, como é o caso dos dos bancos centrais da Noruega, Dinamarca e Nova Zelândia.
Brasil não usou linha do Fed em 2008
Segundo O Globo, a medida não é novidade. Esses mesmos países também receberam a linha de swap durante a crise de 2008 — que perdurou entre 2007 e 2009.
No entanto, mesmo com a linha de crédito disponível, o Brasil não chegou a usar.
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De acordo com o jornal, também não é certo se desta vez o governo brasileiro vai usar o recurso, que é devolvido depois com juros. Mas é importante tê-lo assegurado.
Fed contra coronavírus
A ação do Fed é a mais recente de uma série de medidas de emergência adotadas desde o último final de semana, diz o jornal.
Diante de um cenário de incertezas, a instituição tenta limitar o prejuízo econômico provocado pelo coronavírus em escala mundial.
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