Após 14 anos de inatividade, uma baleia movimentou 50 bitcoins da “era Satoshi”, avaliados atualmente em US$ 3,2 milhões (cerca de R$ 17 milhões). Pela data, trata-se de um dos primeiros mineradores de Bitcoin (BTC), quando a maior criptomoeda do mundo valia apenas alguns centavos de dólar.
“O minerador ganhou 50 BTC com a mineração em 23 de abril de 2010 e o mantém até hoje”, revelou em um post no X (antigo Twitter) a empresa de análise blockchain Lookonchain.
Os dados da blockchain mostram que o minerador recebeu 50 bitcoins como recompensa em abril de 2010, meses depois de a rede entrar em operação e o token valer apenas alguns dólares.
De acordo com dados na blockchain, parte das moedas da carteira ‘15sxzZ4’ foram transferidas para uma carteira que interagiu com a corretora de criptomoedas Coinbase, o que pode ser um sinal de venda ou até mesmo de trading na plataforma.
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Foram feitas duas transferências, uma de 17 BTC e outra de 33 BTC. A de 17 BTC foi enviada para uma carteira que regularmente movimenta fundos para exchanges.
Depois disso, explica o The Block, houve um combinado com fundos de outras carteiras rotuladas como Coinbase na plataforma de inteligência blockchain Arkham e transferido para outro endereço. Isso sugere que esse bitcoin pode ter sido enviado para a exchange.
Movimentação de baleias de Bitcoin
As baleias adormecidas de Bitcoin são investidores que acumulam enormes quantidades de BTC (pelo menos 1.000 bitcoins) e não movimentam as criptomoedas por anos, o que os faz estarem dentro de um grupo chamado “hodlers” no mercado cripto.
“Hodler” e “Holder” são termos com o mesmo sentido, mas no mercado cripto eles se diferenciam. Enquanto o investidor de longo prazo é chamado de holder, os “hodlers” têm em mente manter sempre seus bitcoins independente do preço.
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