Imagem da matéria: "Pai do Neymar trouxe a Blaze para o Santos e ficou com 10%", diz presidente do clube
Pai de Neymar ao lado do filho (Foto: Instagram/@neymarpai_)

A conexão entre Santos e o cassino Blaze foi feita pela família Neymar, que ficou com 10% do valor do contrato de R$ 45 milhões. As informações foram fornecidas por pelo presidente do clube, Andrés Rueda, durante depoimento para a CPI das Pirâmides Financeiras na tarde desta terça-feira (22). 

O dirigente revelou que a Blaze fez um contrato de R$ 45 milhões para ser a principal patrocinador do clube por dois anos. Desse montante, R$ 25 milhões foram pagos à vista e o restante está sendo em parcelas mensais de R$ 899 mil. 

Publicidade

Rueda foi questionado pelo presidente da CPI, o Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), sobre quem teria levado a possibilidade de contrato. O presidente respondeu que foi o pai de Neymar Júnior, que divulgou o cassino nas suas redes sociais.

“O contrato feito com o Santos foi feito pelo senhor Neymar. Neymar pai. Ele tem um relacionamento amistoso com o clube e foi ele que me ligou e disse: ‘Olha vocês estão precisando de patrocínio, eu tenho um patrocínio aqui que está patrocinando meu filho, o Neymar Júnior, Vocês teriam interesse em conversar com eles?’ Eu prontamente disse que sim. E recebi o pessoal da Blaze”, disse Rueda. 

Blaze e Neymar

Questionado se o pai de Neymar foi pago pelo serviço, o presidente disse que sim e que a comissão foi de 10% (ou seja, R$ 4,5 milhões). Rueda ainda ressaltou que a negociação foi feita por meio da N&N Consultoria, que é a agência de marketing da família Neymar e que essas informações estão no contrato.

Perguntado sobre quem assinou o contrato pela Blaze, Rueda pareceu confuso: “As senhoras Cindy e Lily e a Prolific Trade”. Questionado sobre a sede, disse ser em Curaçao e que não tem conhecimento se o cassino tem algum representante no Brasil.

Publicidade

A Blaze se tornou o grande assunto da internet brasileira no final de maio, após explodir de visualizações um vídeo do youtuber Daniel Penin tentando investigar quem são os donos da Blaze e acusando os influencers de receber por cada perda dos clientes no cassino.

Já existem pelo menos 15 processo judiciais de brasileiros acusando o cassino de roubo. Isso é demontrado em reportagem do Portal do Bitcoin feita em parceria com a rede global de jornalistas que investigam crimes transnacionais OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project).

Neymar Júnior está entre os nomes mais conhecidos que promovem a casa de jogos de azar, juntamente com Felipe Neto, Jon Vlogs e Maicon Küster.

O perfil do jogador no Instagram, que conta com 209 milhões de seguidores, limitou no começo de junho os comentários em um post patrocinado pelo cassino online Blaze. A empresa acumula processos na Justiça e é acusada de roubar clientes.

Publicidade

Na época em que o jogador foi anunciado como embaixador da Blaze, em dezembro do ano passado, também foi revelado que haveria um acordo de quatro anos.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Homem fatura R$ 9 milhões convertendo cheques falsos em Bitcoin

Homem fatura R$ 9 milhões convertendo cheques falsos em Bitcoin

Esquema envolvia lavagem de dinheiro obtido com cheques falsificados e golpes de comprometimento de e-mails empresariais
Imagem da matéria: Pump.fun anuncia venda de US$ 600 milhões do seu novo token, mas volta atrás

Pump.fun anuncia venda de US$ 600 milhões do seu novo token, mas volta atrás

Pump.fun vai finalmente lançar seu próprio token? A corretora de criptomoedas Gate disse que sim na segunda-feira, mas depois excluiu a publicação
Um monte de moedas de bitcoin em mesa em que homem mexe no celular

Minerador dá sorte e ganha R$ 1,9 milhão ao achar sozinho bloco de Bitcoin

O feito, que ocorre em meio à maior queda da dificuldade de mineração do Bitcoin em 4 anos, aconteceu na quinta-feira à noite
Mulher operando um caixa eletrônico de Bitcoin

Nova Zelândia vai proibir caixas eletrônicos de criptomoedas

Com 221 máquinas em todo o país, a Nova Zelândia se junta aos países que controlam os caixas de criptomoedas devido às crescentes preocupações com crimes financeiros