Moeda dourada de Bitcoin (BTC) próxima a uma seta que indica uma alta nos preços
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As principais criptomoedas ganharam força neste domingo (28) após as lideranças políticas dos EUA terem chegado a um acordo inicial para evitar um calote na dívida pública do país. Por volta das 10h30, o Bitcoin (BTC) sobe 2% e é negociado a US$ 27.178, passando a registrar elevação semanal de 1% e capitalização de mercado na faixa de US$ 530 bilhões, segundo o portal CoinMarketCap.

O movimento de alta é acompanhando pelo Ethereum (ETH), que sobe 1% e atinge o patamar de US$ 1.844, chegando aos 2% de ganho semanal. As principais altcoins também mostram fôlego e ganham valor, como BNB (1%), Cardano (3%) e Solana (5%). As memecoins seguem a tendência, com Dogecoin subindo 2% e Shiba Inu avançando também 2%.

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Leia também: O que acontece com Bitcoin e Ethereum se os EUA derem calote na dívida pública?

O acerto político inicial – que ainda precisa ser votado no Congresso – sobre o chamado teto da dívida de US$ 31 trilhões dos EUA – foi anunciado no sábado (27) por Kevin McCarthy, o republicano que preside a Câmara dos Deputados do país, após meses de difíceis negociações com o presidente democrata Joe Biden.

As discordância se deram em torno do formato do acerto: os republicanos queriam cortes de gastos em diversos programas, enquanto os democratas defendiam aumento de impostos para os americanos mais ricos e para as empresas.

Segundo a Reuters, o novo acordo deve suspender o limite da dívida dos EUA até janeiro de 2025, em troca de redução no tamanho dos orçamentos de 2024 e 2025.

As negociações corriam contra o tempo: segundo o Departamento do Tesouro americano, o governo federal poderia ficar sem dinheiro para pagar suas contas caso um acordo não fosse alcançado até o dia 5 de junho,o que poderia gerar problemas econômicos de peso para o país, como recessão, desemprego e falta depagamento nas aposentadorias.

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Falando sobre o acordo, o presidente Biden disse que ele representa um compromisso: “Um importante passo à frente que reduz gastos enquanto protege programas importantes para os trabalhadores e faz crescer a economia para todos”.

Já McCarthy afirmou que o acordo inclui uma “redução histórica de gastos” públicos e que não há a previsão da criação novos impostos.

Segundo o líder da Câmara, ele deve transformar esse acordo inicial em um texto legislativo e enviá-lo para votação. O deputado pretende votar esse projeto até a próxima quarta-feira. Os republicanos têm uma maioria de 222 a 213 deputados na Câmara, enquanto os democratas controlam o Senado por 51 a 49 senadores.

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