Anzol com uma nota de dinheiro como isca
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Em breve, podemos ter um novo token da Celsius no mercado.

Como parte dos planos de reorganização da quebrada credora de criptomoedas Celsius, a companhia está estudando a emissão de um novo token que para levantar fundos e reembolsar seus credores, segundo um artigo da Bloomberg. O derretimento do token original CEL foi um dos motivos que levaram a empresa à concordata.

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Em uma audiência na terça-feira (24), o advogado da Celsius, Ross M. Kwasteniet, disse ao juiz de Falências dos EUA, Martin Glenn, que uma empresa devidamente licenciada e de capital aberto — como a Celsius revivida — seria capaz de arrecadar mais dinheiro para os credores, em vez de simplesmente vender seus ativos limitados aos preços atuais.

Segundo Kwasteniet, as ofertas para os ativos individuais da Celsius “não foram convincentes.”

O plano de reorganização teria sido apresentado em uma discussão com os grupos de credores da Celsius e será votado, embora a votação não seja vinculativa para o tribunal ao tomar a decisão.

Os planos da credora também não são os primeiros a introduzir um novo token como forma de driblar problemas financeiros.

Exemplos anteriores de empresas cripto que emitem tokens própria incluem a exchange de Bitcoin, Bitfinex, que lançou LEO em 2019 para cobrir perdas de suas negociações com a Crypto Capital, sediada no Panamá. Em um outro caso, a Poolin, uma pool de mineração de Bitcoin com sede em Pequim, suspendeu os saques em setembro de 2022 e resolveu emitir IOU — um tipo de tokens de dívida.

Se o tribunal aprovar o plano de reorganização da Celsius, os ativos da nova empresa incluiriam uma carteira de empréstimos e outros investimentos, bem como máquinas de mineração de Bitcoin operadas pela Celsius, de acordo com Kwasteniet.

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O advogado da companhia acrescentou que os documentos judiciais detalhando o plano proposto serão publicados ainda esta semana.

Problemas financeiros da Celsius

A empresa, que permitia aos usuários obter retornos sobre seus ativos digitais, entrou com um pedido de recuperação judicial em julho de 2022, revelando um rombo de US$ 1,2 bilhão em seu balanço.

Além de enfrentar reclamações dos credores e acusações de execução de um esquema Ponzi, a Celsius também se viu arrastada para uma disputa com a empresa de mineração de Bitcoin, a Core Scientific — que também foi à falência em dezembro de 2022 — depois de ter deixado de pagar a sua parte das faturas de energia elétrica.

No início de janeiro, as duas empresas em recuperação judicial chegaram a um acordo para desligar as 37 mil plataformas de mineração da Celsius que a Core alegou terem custado à empresa até US$ 53 mil por dia.

O ex-CEO da Celsius, Alex Mashinksy, também foi processado este mês pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James, a qual alega que Mashinsky “prometeu levar os investidores à liberdade financeira, mas levou-os por um caminho de ruína financeira.”

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*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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