A maior corretora da Coreia do Sul e uma das 5 maiores do mundo, a Upbit realizou uma auditoria e confirmou que não alterou sem balanço e nem enganou seus clientes.
Os dados, entretanto, ainda não foram divulgados. CEO da Upbit, em conversa com o site no notícias local Naver, informou que os relatórios da UPbit estão 100% de acordo com suas carteiras.
O que aconteceu?
A Upbit teve seus escritórios na capital, Seul, invadidos por autoridades sul-coreanas. Segundo a Bloomberg, o país tem apertado o cerco contra o mercado de criptomoedas sob pretexto de combater especulação excessiva e atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro.
Sob essa alegação, as autoridades têm feito ações similares em outros locais que lidam com bitcoins e outras moedas digitais nos últimos meses.
A policia local acusou a UPbit de operar negociações sem possuir o armazenamento adequado de algumas criptomoedas e alegou que ela armazenava os fundos dos usuários em bitcoin, ether e outros criptoativos.
O problema de liquidez vem à tona devido a UPbit ter mais de 130 criptomoedas listadas na plataforma mas possuir as respectivas carteiras de apenas 90 delas.
Para um usuário sacar essas outras criptomoedas, é necessário transformar os valores em alguma das criptos que possuam a carteira integrada, como Bitcoin, Ethereum entre outras.
A falta de suporte de carteira para dezenas de criptomoedas levou à investigação e o governo acusou a UPbit de inflacionar seu balanço.
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