A polícia chinesa confiscou 600 computadores e oito ventiladores de alta potência usados para mineração de Bitcoin na terça-feira (24), em Tianjin, no noroeste do norte do país. Os mineradores foram identificados após aumento abrupto do consumo da rede elétrica, segundo o portal de notícias estatal Xinhua.
A companhia elétrica local identificou elevação de até 28% de perda de eletricidade na linha. Uma investigação descobriu que a caixa de ligação de energia sofrera curto-circuito, supostamente para evitar pagamento pelo consumo. A polícia diz se tratar do maior roubo de eletricidade dos últimos anos. Uma pessoa foi presa e cinco estão sob investigação.
De acordo com o portal Coindesk, em Wuhan, outra cidade chinesa, dois suspeitos também foram presos por roubo de eletricidade. Eles estariam usando um depósito abandonado desde 2017 para minerar Bitcoin em circunstâncias similares aos investigados em Tianjin.
A mineração é essencial para transações em criptomoedas descentralizadas. O processo demanda muita energia porque utiliza diversos processadores de computador ou placas de vídeo para validar transações de volumes de dinheiro dentro da rede de blockchain. O minerador só lucra se o ganho em criptomoeda exceder o gasto com eletricidade.
China ainda é um centro de mineração
A China, apesar das recentes políticas impeditivas para usuários de criptomoedas, ainda é um grande centro de mineração de Bitcoin, graças a seu baixo custo energético.
Apesar das alegações de roubo de eletricidade, o governo chinês é conhecido pela proibição de diversas atividades relacionadas a criptomoedas. O Banco Popular da China, autoridade financeira máxima do estado, declarou em janeiro que iria “bloquear todo acesso a exchanges e sites de ICO domésticos e estrangeiros.”
O país tem processado divulgadores de criptomoedas, buscando evitar a todo custo a utilização de moedas diferentes do yuan chinês. Em setembro de 2017, o Bitcoin desvalorizou 6% após o país proibir investimentos do tipo Inicial Coin Offering (ICO), como lembra o Investopedia.
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