Chuva de criptomoedas
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Os airdrops são uma prática comum no universo das criptomoedas e consistem em uma distribuição de tokens ou moedas, normalmente de forma gratuita, para os usuários de um determinado protocolo ou aplicação. 

Geralmente são distribuídos para usuários que contribuíram de alguma forma para a aplicação ou que cumpram certos requisitos, seja utilizando-o diretamente, ajudando em testes, no desenvolvimento e até mesmo no marketing.

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Alguns airdrops são destinados a um público específico. É o caso de uma das primeiras dessas operações já registradas, a da Auroracoin, que foi direcionada a cidadãos da Islândia em março de 2014.

Essa prática ficou bem mais comum após o boom dos ICOs, em 2017, possibilitado pelos padrões da rede Ethereum, principalmente o ERC-20, que facilitam a criação de tokens no blockchain – algo que era mais complexo anteriormente e exigia um fork.

Como as regras variam conforme cada caso, não há uma receita de bolo para se estar elegível a ganhar os tokens mas, avaliando os airdrops históricos, podemos perceber alguns padrões interessantes em suas distribuições, que buscam maximizar a probabilidade de receber airdrops futuros.

O mais recomendado é o uso da própria aplicação ou rede, seja utilizando bridges e passando ativos (no caso de rollups e novas chains), seja realizando swaps ou empréstimos (no caso de DEXs e protocolos de lending) ou fazendo bids e negociando NFTs (em marketplaces de NFTs).

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A motivação por trás da caça de airdrops pode ser dividida em duas grandes categorias. A primeira é bem simples: ganhar dinheiro. Os tokens recebidos podem ser negociados nos mercados secundários.

Geralmente as principais exchanges lançam a negociação do ativo com pares em stablecoins ou BTC no mesmo dia do airdrop, e dependendo do tamanho da aplicação, podem gerar lucros consideráveis para os holders. 

Outro motivo é ajudar a rede ou aplicação a se desenvolver mais rápido, testando e achando bugs por meio da utilização.

Neste relatório, vamos explorar onze possíveis aplicações que farão airdrops no futuro e qual estratégia consideramos que será mais bem sucedida para garantir o máximo de tokens ao usuário.

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Guia de possíveis Airdrops

Antes de adentrarmos nos protocolos que acreditamos serem mais promissores para realizarem airdrops em 2023, vale ressaltar novamente que não é garantido que os Dapps/Protocolos aqui abordados realmente façam um airdrop neste ano ou até mesmo em algum ponto do tempo, sendo essa lista apenas uma tentativa parcial de tentar cobrí-los para ajudar nossos leitores.

Outros Dapps/Protocolos não listados provavelmente também realizarão airdrops, mas obviamente não temos espaço para cobrir todas as possibilidades. As estratégias, porém, podem (e devem) ser parecidas e adaptadas para outras possibilidades, conforme a vontade do usuário. De modo geral: quanto mais você usar, maior a chance de você ganhar.

Scroll

A Scroll é um rollup de conhecimento zero na blockchain da Ethereum e é um dos principais players desse segmento que está muito hypado nos últimos tempos. Esse rollup foi fundado em 2021 com a missão de escalar a Ethereum para bilhões de usuários e é um dos poucos totalmente EVM equivalentes, ou seja, contratos inteligentes escritos na Scroll tem equivalência 1:1 com os OPCODES da EVM.

No momento deste relatório, o rollup está em fase testnet alpha (lançada em agosto de 2022), com planos para o lançamento de sua mainnet até o final deste ano.

O projeto está muito bem capitalizado, tendo levantado cerca de US$ 50 milhões em março de 2023, na sua última rodada de investimentos, na qual participaram os fundos Polychain Capital, Sequoia China, Bain Capital Crypto, Moore Capital Management, Variant Fund, Newman Capital, IOSG Ventures e Qiming Venture Partners. O projeto já tinha levantado US$ 33 milhões em uma rodada anterior de investimento.

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Após a rodada, o projeto tornou-se um unicórnio cripto, com um valuation de US$ 1,8 bilhões, um dos mais valiosos no seu segmento que conta com concorrentes como a Matter Labs (ZkSync), Polygon (Hermez e Polygon ZkEVM) e ConsenSys (ConsenSys ZkEVM).

A estratégia aqui é clara e direta: busque usar ao máximo o rollup e suas aplicações nos próximos meses, provavelmente um airdrop na rede será direcionado para quem contribuiu nessa fase atual de testnet ou até mesmo para quem utilizar o rollup quando sua mainnet for lançada. Para participar da fase de testes, é só seguir os passos neste link.

ZkSync

A ZkSync é outro rollup que utiliza provas de conhecimento zero na rede da Ethereum, que conta atualmente com mais de 200 aplicações deployadas, entre elas a Chainlink, AAVE, 1Inch, Uniswap, Sushiwap entre outras.

A Matter Labs, empresa por trás do projeto, conta com um grande time de desenvolvedores que realizam trabalhos de ponta em pesquisa e desenvolvimento no blockchain.

O projeto lançou sua testnet em fevereiro de 2022 e, atualmente, encontra-se com a mainnet já lançada desde março de 2023. Por essa vanguarda, é um dos principais players do mercado de provas de conhecimento zero.

O projeto também é muito bem capitalizado, com investimentos de grandes fundos de VC como a a16z, Blockchain Capital, Dragonfly, Ethereum Foundation, entre outros. A empresa levantou US$ 200 milhões em dezembro de 2022 em uma rodada de financiamento da série C liderada pela Blockchain Capital e Dragonfly.

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A estratégia aqui é muito similar a anterior: busque usar ao máximo a mainnet do rollup e suas aplicações nos próximos meses. Por contar com diversas aplicações que estão na Ethereum, provavelmente será de fácil adaptação para os usuários mais criptonativos.

  1. Adicione a ZKSync a sua carteira utilizando a chainlist. É só conectar sua carteira e procurar por “ZKSync Era Mainnet”;
  2. Utilize uma ponte para transferir ETH da mainnet para a ZKSync, recomendamos utilizar a orbiter, pois esta ainda não possui um token e pode fazer um airdrop no futuro;
  3. Conecte sua carteira clicando no canto superior direito; 
  4. Selecione o blockchain de origem e no campo de destino, selecione a ZKSync Era;
  5. Selecione a quantidade de ETH a ser transferida e clique no botão “SEND”;
  6. Em alguns minutos, a quantidade de ETH será recebida no seu endereço na ZKSync;
  7. Uma vez com os fundos na ZKSync, acesse o portal do ecossistema da ZKSync e escolha com que projetos interagir. Recomendamos utilizar o filtro “Live on Era” para visualizar apenas as aplicações que já estão operando no rollup.

Base

A Base é um blockchain layer 2 da Ethereum desenvolvido pela Coinbase, a segunda maior exchange centralizada de cripto do mundo, com o objetivo de ser uma chain segura, de baixo custo, escalável e developer-friendly.

Atualmente, encontra-se em fase de testnet, sendo esta lançada em fevereiro de 2023. O projeto explicita que ainda não tem planos de lançar um token e que toda sua base de código será aberta (open source). Fontes não-oficiais estimam a mainnet do protocolo sendo lançada ainda neste ano de 2023.

A própria Coinbase montou um fundo para fomentar o desenvolvimento do seu rollup (Base Ecosystem Fund), que contará com desenvolvedores de diversos outros Dapps, como Blockdaemon, Chainlink, Etherscan, Quicknode, Aave, Animoca Brands, Dune, Nansen, Magic Eden, Pyth, Rainbow Wallet, Ribbon Finance, The Graph, Wormhole e Gelato.

A estratégia para esse airdrop é utilizar a rede e seus Dapps em testnet, assim como após o lançamento da mainnet. Devido à evidente conexão do rollup com a exchange, é recomendado também participar do ecossistema da Coinbase, como por exemplo, utilizando sua wallet (Coinbase Wallet). Atualmente, é possível utilizar a bridge construída pela própria Coinbase para acessar a testnet do rollup.

Fuel Network

Para entender o projeto, precisamos primeiro compreender o conceito de blockchain modular contra blockchain monolítico.

Um blockchain monolítico se propõe a resolver todas as etapas do ciclo de espaço de bloco em uma camada só, tanto na execução de transações e contratos inteligentes, quanto no consenso entre os nós e data availability (DA) que são orquestrados no próprio layer1.

O blockchain modular, por outro lado, terceiriza algumas dessas responsabilidades para outras chains, conforme a estratégia de escalabilidade a ser adotada.

A Fuel é um blockchain modular, que tem como objetivo tornar-se a camada de execução de outros blockchains modulares, deixando-os com as outras responsabilidades. Uma característica interessante é que ela usa o mecanismo de contas UTXO, similar ao Bitcoin e distinto do modelo de Estados e Accounts da Ethereum.

O blockchain está atualmente na sua fase beta-3 da testnet (lançada em março de 2023), tendo lançado anteriormente duas fases (beta-1 em setembro de 2022 e beta-2 em novembro de 2022) da mesma, tendo cada versão implementado novas features ao protocolo. Ainda não há previsão para o lançamento da mainnet do protocolo, nem sinais de anúncio de tokens.

Entre os principais fundos por trás do projeto estão a Blockchain Capital, Stratos, CoinFund, BainCapital e Maven11, entre outros.

A estratégia aqui é também similar às anteriores, utilizar ao máximo a testnet do protocolo bem como as aplicações que ali forem deployadas, aguardar o lançamento da mainnet e realizar o mesmo procedimento.

  1. Instale a Fuel Wallet utilizando o guia;
  2. Crie sua carteira;
  3. Com a carteira criada, visite a SwaySwap e clique em “Launch App”;
  4. Quando conectar sua carteira, você será imediatamente redirecionado para um faucet que  fornecerá os ativos necessários para realizar swaps de teste na SwaySwap;
  5. Com os ativos em mão, realize trocas na SwaySwap.

É muito provável que a participação na Mainnet garanta melhores chances de um airdrop neste caso.

Linea

A Linea é a solução de escalabilidade da ConsenSys, uma empresa focada em serviços Web3, criada por um cofundador da Ethereum  que possui ferramentas como a wallet Metamask e o provedor de RPC Infura.

O rollup de conhecimento zero promete herdar a segurança da rede principal, ser capaz de executar grande quantidade de transações e cobrar taxas irrisórias aos usuários, buscando resolver assim o problema de escalabilidade da Ethereum, sendo totalmente EVM equivalente.

Atualmente, o projeto encontra-se em fase de testnet, lançado em março de 2023, e já permitindo bridge entre a Goerli (testnet da Ethereum) para o rollup

A ConsenSys, empresa por trás do blockchain, já levantou US$ 726 milhões em diversas rodadas de investimento nos últimos anos, dentre eles Microsoft, SoftBank e Temasek, e é um dos principais players de serviços de Web3.

A estratégia a ser empregada aqui segue a linha das anteriores, utilizar ao máximo a testnet e seus Dapps e depois a mainnet quando for lançada. Adicionalmente, os desenvolvedores do protocolo lançam desafios e campanhas para os entusiastas e testers, que recompensam os usuários com NFTs e, provavelmente, contarão pontos num possível airdrop futuro.

Confira os  desafios disponíveis aqui.

Lens

O protocolo Lens é um projeto que visa criar um gráfico social descentralizado permitindo que os usuários tenham controle completo sobre seus dados e relacionamentos. Por meio desse protocolo, os usuários podem construir e personalizar suas próprias experiências sociais, garantindo que seus dados e conexões sejam de sua propriedade e portáteis entre diferentes aplicativos e serviços.

Em comparação com a época em que a API do Twitter era aberta e permitia clientes desenvolvidos por terceiros, o protocolo Lens leva a ideia de uma plataforma amigável para desenvolvedores externos a um novo patamar.

Naquele tempo, a API aberta do Twitter possibilitava que desenvolvedores externos criassem aplicativos personalizados que interagissem com a plataforma do Twitter, estimulando a inovação e proporcionando uma variedade maior de experiências para os usuários da rede.

No entanto, o Twitter ainda controlava a plataforma e os dados dos usuários e, eventualmente, limitou o acesso dos desenvolvedores de terceiros, reduzindo a diversidade de aplicativos e funcionalidades disponíveis.

Por outro lado, o protocolo Lens incentiva a inovação e a colaboração entre desenvolvedores, permitindo que eles construam aplicativos em cima de um gráfico social comum e de propriedade do usuário, transformando a competição em um jogo colaborativo.

Dessa forma, os usuários têm total controle sobre seus dados e desenvolvedores podem criar uma ampla gama de experiências sociais sem depender da permissão de uma plataforma centralizada.

O único investimento que o projeto Lens Protocol recebeu foi da falida FTX Ventures no dia 3 de novembro de 2022, apenas alguns dias antes do colapso da exchange. A falta de informações detalhadas sobre essa parceria levanta dúvidas e incertezas no mercado, gerando questionamentos sobre o futuro do projeto e o possível impacto deste investimento.

A estratégia aqui consiste em criar um perfil na plataforma e utilizar as aplicações construídas utilizando o protocolo. Atualmente,  Lens só permite a criação de perfil através de convite e, se você não teve a sorte de receber um, não se preocupe pois é possível comprar um perfil através do marketplace de NFTs OpenSea.

Neste guia, utilizaremos a rede social Lenster para tentar estar elegível em um futuro airdrop.

  1. O primeiro passo é criar ou comprar seu perfil. Caso você possua um convite é possível criar seu perfil no site do projeto, caso contrário, o aconselhado é comprar um perfil no OpenSea. No momento em que este relatório está sendo escrito o floor price é de 220 USDC;
  2. Com o NFT na carteira, podemos realizar o login no Lenster conectando nossa carteira e assinando uma mensagem;
  3. Uma vez logados no Lenster, é possível seguir perfis, interagir com postagens (comentário, like, repostar e colecionar) e criar postagens. Recomendamos fazer pelo menos uma vez cada atividade possível. 

Metamask

MetaMask é um produto desenvolvido pela ConsenSys, uma empresa global de tecnologia blockchain fundada por Joseph Lubin, um dos co-fundadores do Ethereum. A ConsenSys tem vários investidores notáveis, incluindo ParaFi Capital, Marshall Wace, Third Point Ventures, JP Morgan e SK Group.

A MetaMask é a mais conhecida carteira de criptomoedas utilizando o blockchain do Ethereum e permite que seus usuários gerenciem, transfiram e recebam criptomoedas em uma interface fácil de usar.

No entanto, a MetaMask também oferece uma série de outras funcionalidades on-chain, incluindo um agregador de DEX e uma bridge. Esses serviços são acessíveis diretamente na carteira MetaMask ou através do site do portfólio da MetaMask.

Para maximizar suas chances de ser elegível para um possível airdrop futuro da MetaMask, a estratégia que recomendamos é utilizar ativamente seus serviços on-chain:

  1. Se você ainda não tem, instale a extensão MetaMask no seu navegador e configure sua carteira;
  2. Deposite uma quantidade de ether em sua carteira; 
  3. Utilize o agregador de DEX da MetaMask. Este serviço permite que você troque tokens diretamente de sua carteira MetaMask, puxando cotações de várias DEXs para garantir que você obtenha a melhor taxa possível;
  4. Use a bridge da MetaMask. Recentemente lançada, esta função permite que você mova ativos entre diferentes blockchains. A ponte está disponível no site do portfólio da MetaMask.

Swell

O Swell é um protocolo de liquid staking no blockchain do Ethereum que permite que usuários depositem ether e aproveitem os rendimentos do staking sem a necessidade de rodar o próprio nó.

O projeto está em fase operacional e já tem planos de descentralizar sua governança, trazendo a especulação de usuários para um possível airdrop do projeto.

Entre os investidores do protocolo, podemos destacar a dupla de apresentadores do podcast Bankless, Ryan Sean Adams e David Hoffman, e também Anthony Sassano do The Daily Gwei. A Swell recebeu US$ 3,8 milhões em duas rodadas de investimentos.

A estratégia aqui consiste em depositar ether na Swell e participar do Voyage.

  1. Acesse o aplicativo da Swell em https://app.swellnetwork.io/;
  2. Conecte sua carteira utilizando o botão Connect Wallet no canto superior direito da página;
  3. Digite a quantidade de ether desejada no campo Stake;
  4. Clique no botão de Stake em azul;
  5. Confirme a transação em sua carteira.

Após receber seus swETH, para participar do Voyage é necessário prover liquidez na Aura, Maverick ou Bunni. Neste guia utilizaremos a Aura.

  1. Para utilizar a Aura, é necessário primeiro fazer um depósito na pool swETH/ETH no balancer. Para isso, acesse o link e conecte sua carteira;
  2. Clique no botão “Add liquidity”;
  3. Selecione a quantidade desejada;
  4. Clique em “Preview”; 
  5. Clique em “Approve swETH for adding liquidity”; 
  6. Confirme a transação em sua carteira;
  7. Adicione a quantidade de tokens a pool clicando no botão e confirme a transação em sua carteira.

Agora, precisamos depositar a quantidade de Balancer Pool Tokens que recebemos na Aura, para isso acesse o link

  1. Selecione a quantidade;
  2. Clique em “Approve”;
  3. Confirme a transação em sua carteira;
  4. Clique em “Deposit & Stake”;
  5. Confirme a transação em sua carteira e pronto, você já está acumulando pontos no Voyage.

Quanto maior sua quantidade de pontos, maior o tamanho do airdrop que você poderá receber com a evolução do Voyage.

Gravita

O Gravita é um fork da Liquity que utiliza Liquid Staking Tokens como colateral para oferecer empréstimos de GRAI a stablecoin do projeto. Existe algum nível de especulação ao redor do protocolo o que nos leva a acreditar que um airdrop é muito provável.

A ideia aqui é mais uma vez utilizar o protocolo para que estejamos elegíveis para um futuro airdrop:

  1.  Acesse o protocolo através do link;
  2. Conecte sua carteira clicando no botão à direita da tela;
  3. Acesse a guia “Borrow” a esquerda da tela;
  4. Para esta etapa, é necessário que você tenha WETH, rETH, wstETH ou bLUSD em sua carteira. Se você não tem nenhum destes, é possível utilizar a função de swap da Metamask para envelopar alguns WETH;
  5. Clique no ativo desejado;
  6. Selecione a quantidade de ativos que serão utilizados como colateral e crie um vessel. Tenha em mente que o empréstimo mínimo é de US$ 2 mil, dessa forma é necessário depositar pelo menos o equivalente a US$ 2,4 mil.

Para maximizar suas chances, é interessante utilizar o GRAI mintado no empréstimo na stability pool e criando pools de liquidez com outras stablecoins na Uniswap v3, por exemplo.

Wormhole

A Wormhole começou como uma “ponte” entre o blockchain da Ethereum e Solana e foi responsável por boa parte do crescimento da liquidez no ecossistema da Solana. Mais recentemente, o projeto evoluiu para um protocolo mais robusto de interoperabilidade que inclui um SDK que permite o desenvolvimento de aplicações multi-chain.

A maneira mais fácil de interagir com o protocolo e, assim, estar apto a um futuro airdrop é interagindo com o Portal Token Bridge, que utiliza a tecnologia da Wormhole para permitir transferências entre mais de 20 blockchains. Neste guia, utilizaremos a ponte de USDC do Ethereum para Avalanche.

  1. Acesse o link;
  2. Selecione a origem e destino da transferência (Ethereum ou Avalanche);
  3. Selecione a quantidade de USDC;
  4. Clique no botão “Approve” para permitir que o contrato inteligente mova seus USDC;
  5. Confirme a transação e sua carteira;
  6. Depois, clique no botão “Transfer”;
  7. Confirme a transação e pronto. Em alguns minutos, o USDC estará disponível na sua carteira no blockchain de destino.

LayerZero

O LayerZero, assim como a Wormhole, é um protocolo que permite a comunicação através de blockchains diferentes sobre o qual é possível criar diversas aplicações multi-chain como mecanismos de governança multi-chain, exchanges descentralizadas, etc. 

O LayerZero recebeu mais de US$ 293 milhões em 8 rodadas de investimento e, entre alguns dos investidores, podemos destacar o fundo de venture capital a16z, Sequoia, Circle e Samsung.

Assim como a Wormhole, a maneira mais fácil de interagir com o protocolo é utilizando um protocolo construído utilizando a tecnologia, nesse caso, a Stargate.

  1. Acesse o link;
  2. Selecione a rede e token de destino e origem;
  3. Clique no botão “Transfer”;
  4. Se necessário, aprove a transação para permitir que o contrato inteligente mova o token desejado;
  5. Aprove a transação em sua carteira e, em alguns minutos, o ativo estará disponível na blockchain de destino.

Para maximizar suas chances também é possível prover liquidez para o protocolo e participar de seu programa de yield farming, clicando nas abas Pool e Farming. 

Conclusão

Tenha em mente que os projetos que citamos aqui, em grande maioria, ainda não confirmaram um airdrop e podem não fazê-lo. Também é importante lembrar que os critérios variam de projeto para projeto e não podem ser conhecidos com certeza antes do momento da distribuição dos tokens por quem não faz parte do time de desenvolvimento.

Os projetos aqui citados de forma alguma serão os únicos a realizar uma distribuição de tokens e, por isso, é importante estar atento a novos projetos e protocolos no mundo Web3 para conseguir identificar oportunidades como as aqui citadas. 

De forma geral, esperamos que, dos 11 projetos citados por nós, pelo menos um possa te agraciar como um participante da distribuição dos tokens. 

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