“Warren Buffett brasileiro” diz que criptomoedas são “fantasia” e recomenda ações de bancos

Luiz Barsi critica pessoas que buscam investimentos de retorno rápido e recomenda compra de ações nos setores bancário e energético
O mega investidor brasileiro Luiz Barsi usando camiseta preta

Luiz Barsi, o mega investidor apelidado de "Warren Buffett brasileiro" (Foto: Reprodução/YouTube)

Conhecido como o “Warren Buffett brasileiro”, o empresário Luiz Barsi não é fã das criptomoedas, classificando essa classe de ativos como uma “fantasia”. A afirmação foi feita pelo empresário em entrevista à agência de notícias AFP, que resultou em uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo

Barsi recebeu o apelido por ser um dos maiores investidores da B3, a maior bolsa de valores da América Latina. O empresário tem uma fortuna estimada em R$ 4 bilhões, segundo estimativa da Forbes, e recebe R$ 1 milhão por dia em dividendos. 

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Conforme revelou para a reportagem, Barsi tem como estratégia comprar grandes quantidades de ações de empresas de setores que define como perenes: dentro desse grupo estão bancos, energia e celulose. E o empresário coloca a teoria na prática, sendo um grande acionista da Klabin e do Santander. 

A mentalidade do “Warren Buffett brasileiro” é de que as pessoas devem ser ver como donas dos negócios e não estar apenas em busca de lucros rápidos. 

“A Bolsa está lotada de especuladores, tem pouquíssimos investidores. Virou um cassino de valores”, critica.

Warren Buffett e as criptomoedas

O próprio Warren Buffett é dos investidores de idade avançada que não vê com bons olhos as criptomoedas.

Buffett já chegou a dizer que “não compraria todo o Bitcoin do mundo por US$ 25″, além de já ter tido que o principal ativo cripto era “veneno de rato”.

Mas, talvez sem saber, o bilionário já se viu no meio de uma grande aposta cripto.

Por meio de seu fundo Berkshire Hathaway, Buffett fez no ano passado um aporte de US$ 1 bilhão no banco digital brasileiro Nubank. A questão é que o banco que recebeu o dinheiro de Buffett investe em criptomoedas.

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Em maio de 2022, o banco anunciou que comprou 1% do caixa da Nu Holdings em Bitcoin. A instituição também lançou uma plataforma de compra e venda de criptoativos no seu aplicativo e aprofundou a aposta no ecossistema com a criação de uma moeda digital própria.

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