Você quer se beneficiar do poder das criptomoedas e parar de depender de intermediários como bancos ou governos?
Esses ativos digitais descentralizados e seguros têm ganhado cada vez mais espaço no cenário financeiro global, com o Bitcoin, o primeiro e mais famoso deles, liderando o caminho.
Mas você sabia que o Brasil é um dos países que se destacam na adoção de cripto?
Segundo uma pesquisa realizada pela HedgewithCrypto, o Brasil pode fechar 2023 como um dos três primeiros países do mundo em adoção de criptomoedas!
Antes de darmos o foco no Brasil, vamos entender como funciona a metodologia da pesquisa.
A pesquisa da HedgewithCrypto
A empresa HedgewithCrypto realizou uma análise detalhada sobre o nível de adoção de cripto em vários países. Ela foi baseada em critérios como a porcentagem da população que adota criptoativos, o número de caixas eletrônicos de Bitcoin em operação, assim como a legislação e a popularidade online das criptomoedas em cada nação participante.
A ideia era revelar qual país teve a maior adoção das moedas digitais nos últimos três anos e como essas nações devem fechar 2023 em relação ao tema.
O estudo atribuiu uma pontuação de 0 a 10 para cada país com base nos critérios acima e criou um ranking dos países mais preparados para a adoção de cripto até 2023.
Os resultados foram bastante surpreendentes!
De acordo com a pesquisa, a Austrália é a medalhista de ouro na adoção de cripto até 2023, com uma pontuação de 7.37 em 10. A porcentagem da população da Austrália que adotou criptomoedas mais do que dobrou desde 2020, passando de 8% para 18%.
Os EUA, o país medalhista de prata, aumentou seus caixas eletrônicos de criptomoeda em 403% desde 2020, e agora há 33.630 caixas eletrônicos espalhados pelo país. É um aumento considerável, não acha?
A medalha de bronze veio para o Brasil 🥉! Nosso país marcou 6.81 pontos e completou esse pódio.
O Brasil registrou um enorme aumento de em 355% nas buscas mensais médias por criptomoedas, mostrando um aumento no interesse sobre esse tema em nosso país. Outro avanço é que aqui não haviam caixas eletrônicos de Bitcoin até o ano de 2020, mas desde então surgiram 25 máquinas. Não é um número grande, mas o dado é relevante…
O Brasil merece realmente destaque?
O Brasil é um país com uma população jovem, conectada e ávida por inovações tecnológicas.
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Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem cerca de 213 milhões de habitantes, dos quais 70% têm acesso à internet.
Assim, as criptomoedas podem ser uma alternativa financeira eficaz, proporcionando transações rápidas, baratas e seguras, além de proporcionar maior autonomia financeira para os usuários.
Num país onde a burocracia é um problema e a carga tributária é alta, ativos como o Bitcoin são alternativas a se considerar. Temos ainda que lembrar que países próximos ao nosso possuem problemas com o autoritarismo e opressão política, além do descontrole da inflação.
As criptomoedas ainda representam uma oportunidade de investimento, diversificação de carteira e aumento da segurança.
Vamos fechar refletindo como o governo age sobre o assunto.
Como o Estado brasileiro encara isso?
O interesse das pessoas nos ativos digitais pode ser observado pela forma como os órgãos reguladores estão discutindo a regulamentação e supervisão do mercado de cripto dentro deste país. Aqui, isso pode ser visto com a Lei das Criptomoedas.
Ela foi aprovado em dezembro passado e estabelece regras claras para a tributação sobre operações com criptomoedas, além de criar mecanismos para prevenir crimes como lavagem de dinheiro ou evasão fiscal.
Mas se o marco das criptomoedas vem com uma motivação legítima de proteger investidores, não podemos deixar de lembrar dos motivos não tão claros, mas bem reais…
O Estado se preocupa em perder o controle sobre nosso dinheiro, e é por isso que aumentou seu tom em relação às leis ou futuras regulamentações. Aqueles que estão no poder se sentem ameaçados por qualquer coisa que possa tirá-los do trono, certo?
Mas esse é um tópico para outro artigo.
Para fecharmos, o que importa é saber que o Brasil tem mostrado um crescimento significativo no interesse e adoção pelas criptomoedas nos últimos anos. A tendência deve continuar a se repetir no futuro.
Com um maior entendimento sobre o que é o Bitcoin e a importância dele e das altcoins, nosso país tem o que precisa para se tornar líder mundial no mercado de criptomoedas, oferecendo aos brasileiros maior segurança, autonomia financeira e oportunidades de investimento – fatores que vêm junto com a descentralização.
Você já faz parte dessa disrupção financeira?
Sobre o autor
Fabrício Santos é especialista em blockchain e criptomoedas da Criptomaníacos, contribuindo no setor de conteúdo, produto e pesquisa na empresa desde 2019.