Imagem da matéria: Semana cripto: Stellar (XLM) decola 14% enquanto Bitcoin e Ethereum recuam mais uma semana
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O Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) fecham a semana com preços ligeiramente negativos. BTC, a maior criptomoeda do mundo, está atualmente sendo negociado por US$ 25.816, o que representa uma queda de cerca de 0,3% na semana, enquanto a segunda maior, ETH, recuou 0,5% no mesmo período para ser negociada a US$ 1.626.

A maioria das outras principais criptomoedas do mercado também registraram perdas pequenas semelhantes. Não houve mudanças substanciais nos preços das trinta principais criptomoedas em termos de capitalização de mercado desde o fim de semana passado, exceto pela Stellar (XLM).

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Os detentores de XLM viram seu saldo aumentar 14% durante a semana, e a moeda agora é negociada a US$ 0,13. O rali parece ter sido causado por um tweet da equipe da Stellar, postado no sábado, que diz: “Algo legal está chegando em 10 dias.”

Nas notícias…

Depois dos ciclos lentos de notícias das últimas duas semanas, esta semana viu um retorno às habituais novidades sobre adoção, embora qualquer indicação de avanços políticos para as criptomoedas em Washington tenha sido bastante escassa.

Na segunda-feira, a Bolsa de Valores de Londres anunciou que está utilizando a tecnologia blockchain para criar mercados que oferecerão versões tokenizadas de ativos financeiros tradicionais. O LSEG está atualmente em negociações com várias autoridades reguladoras, incluindo o governo do Reino Unido e o Tesouro do Reino Unido.

Naquele dia, o membro da diretoria executiva do Banco Central Europeu, Fabio Panetta, criticou stablecoins emitidas por empresas privadas como o PayPal, que lançou sua própria stablecoin denominada PayPal USD (PYUSD) no mês passado.

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Falando na reunião do Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu na segunda-feira, Panetta disse que sua principal crítica ao PYUSD e moedas semelhantes é que “provedores privados de serviços de pagamento, incluindo o PayPal, não têm incentivo para limitar a adoção de suas stablecoins ou a variedade de serviços que oferecem. Pelo contrário, seu objetivo é expandir sua base de clientes e ganhar participação de mercado.”

Por outro lado, Panetta acredita que a proposta de moeda digital do Banco Central Europeu (CBDC), o euro digital, “prestaria devida atenção aos ajustes ordenados no setor financeiro, ao mesmo tempo em que ofereceria aos provedores de serviços de pagamento uma plataforma para inovações com alcance em toda a área do euro”.

Na terça-feira, o conglomerado financeiro sul-coreano Hana Financial Group, que está entre os cinco maiores da Coreia do Sul, anunciou uma parceria entre seu KEB Hana Bank e a custodiante de criptomoedas BitGo para o final de 2024.

O novo acordo liga um importante player financeiro doméstico à indústria de criptomoedas, embora o KEB Hana Bank já tenha dado passos no mundo blockchain ao abrir uma filial digital na plataforma metaverso The Sandbox.

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A gigante dos pagamentos favorável às criptomoedas, Visa, anunciou na terça-feira que expandiu suas opções de liquidação para incluir a USDC na blockchain Solana. A empresa também anunciou que estava trabalhando com adquirentes de comerciantes Worldpay e Nuvei para permitir que eles se liquidassem usando USDC em vez de moeda fiduciária.

Na quarta-feira, o Financial Accounting Standards Board (FASB), reconhecido pela SEC como o órgão normatizador de contabilidade designado para empresas públicas, votou unanimemente para mudar a forma como as empresas divulgam a posse de criptomoedas, a fim de oferecer maior transparência ao mercado. As novas regras entram em vigor em 2025.

Na quinta-feira, dois reguladores financeiros globais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) do G20, divulgaram um white paper (documento informativo) delineando seus planos para ação coordenada a fim de garantir uma “resposta política e regulatória abrangente para criptoativos, já que é necessário abordar os riscos dos ativos para a estabilidade macroeconômica e financeira.”

Embora os autores do documento reconheçam que as criptomoedas atualmente não representam um risco para o sistema financeiro, eles argumentam que uma adoção generalizada minaria a eficácia da política monetária.

O documento recomenda que as partes interessadas “protejam a soberania monetária e fortaleçam os quadros de política monetária, protejam contra a volatilidade excessiva dos fluxos de capital e adotem um tratamento tributário inequívoco dos criptoativos” para se protegerem contra os riscos.

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* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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