Imagem da matéria: Satélite que permite transações de Bitcoin sem internet agora suporta Lightning Network

Os usuários do bitcoin em todo o mundo não vão mais precisar de acesso à Internet para gastar a criptomoeda no dia a dia, pois uma nova era está prestes a começar, afirma uma reportagem da Forbes desta segunda-feira (17).

Isto se deve ao projeto ‘Blockstream Satellite’ da startup canadense Blockstream, que está transmitindo todo o blockchain do bitcoin por meio de cinco satélites estrategicamente posicionados em órbita ao redor do planeta para alcançar todas as principais regiões da Terra.

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Além disso, segundo a reportagem, uma nova interface de programação de aplicativos (API) permite que usuários enviem mensagens criptografadas entre si das regiões mais remotas do mundo.

Essas mensagens podem ser pagas com bitcoin usando a Lightning Network, que foi projetada para resolver os problemas de escalabilidade da rede do bitcoin core.

Adam Back, CEO da Blockstream, disse que a rede do bitcoin está mais forte e que isto contribui na confiança pelas empresas em contar com o serviço e usá-lo como acesso primário a um custo menor.

Com o mais novo satélite anunciado, a Blockstream agora totaliza cinco pontos de transmissão. Os equipamentos já cobriam a América do Norte, América do Sul, Europa e África e agora também o serviço irá cobrir a Ásia-Pacífico.

Desta forma, os satélites garantem a troca de informações em todas as principais regiões do mundo, com exceção a Groenlândia e a Antártida.

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O projeto foi financiado pela Khosla Ventures, uma empresa americana de capital de risco focada em empresas em estágio inicial nos setores de Internet, computação, tecnologia móvel, entre outros.

Os dados transmitidos pela rede de satélites foram expandidos para incluir todas as transações de bitcoin, em vez de apenas as informações sobre os blocos finais de transações que estavam disponíveis anteriormente, diz o texto.

De acordo com a reportagem, em janeiro de 2019, a nova API também permitirá que os usuários enviem mensagens sobre preços e muito mais, sem a necessidade da Internet.

“O Bitcoin sempre foi dinheiro livre e agora também temos comunicações livres”, disse o diretor de estratégia da Blockstream, Samson Mow, que já trabalhou na chinesa BTCC, uma bolsa de bitcoin de Hong Kong.

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A frase de Mow remete ao enunciado da reportagem “quem precisa da Verizon?” — Verizon Wireless, é a maior operadora de telemóveis nos Estados Unidos, criada em 2000.

Com o novo satélite e a API implantada, o serviço vai proporcionar um maior desenvolvimento de aplicações para smartphones. Até mesmo os mineradores vão poder usar a conexão via satélite para ajudar a gerar novos blocos e receber pagamentos de bitcoins.

“Você poderia montar uma mineradora de bitcoin no meio do deserto alimentada por energia solar”, disse Back.

O diretor executivo da Blockstream espera que os primeiros usuários da API sejam os que já usam uma rede chamada ‘Mesh’, uma tecnologia antiga que permite que os usuários naveguem na Internet sem usar um provedor de serviço tradicional.

Estes usuários usam pequenas antenas, como a GoTenna, para conectar telefones celulares sem a necessidade da Verizon, AT&T, Comcast e outras, diz a reportagem.

“O usuário poderia, por exemplo, receber e retransmitir os dados do bitcoin via Mesh para uma área rural ou para uma região onde a internet é relativamente cara”, disse o CEO.

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Sobre se o projeto da Blockstream pode influenciar no preço do bitcoin, já que vai permitir mais acesso às pessoas em todo o mundo, Back falou que trabalhar para uma valorização da criptomoeda não é a principal missão da empresa.

“Tudo o que estamos fazendo é ampliar e tornar o bitcoin mais forte, disse Mow. “Isso é realmente fundamental para o crescimento a longo prazo.”


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