Francisley Valdevino da Silva, apelidado de “Sheik das criptomoedas”
Sheik das criptomoedas em festa à fantasia (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal do Paraná indiciou nesta segunda-feira (12) seis pessoas acusadas de lesar milhares de investidores brasileiros por meio da Rental Coins, a pirâmide financeira com criptomoedas de Francisley Valdevino da Silva, o conhecido “Sheik das Criptomoedas”.

Fancisley é um dos indiciados pela PF nesta fase que representa a conclusão das investigações da Operação Poyais, que derrubou a Rental Coins e, posteriormente, prendeu o líder da pirâmide.

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Em nota à imprensa, a PF aponta que o “Sheik” vai responder pelos crimes de constituição de organização criminosa, estelionato, obtenção de ganhos ilícitos em detrimento de número indeterminado de pessoas mediante processos fraudulentos, lavagem internacional de dinheiro e oferecimento de valores mobiliários sem registro.

Com o fim do processo investigativo pela PF, o Ministério Público Federal passa a analisar as provas produzidas e o eventual oferecimento de denúncia para que só então inicie a ação penal contra os investigados.

Leia também: Sheik das Criptomoedas: conheça a trajetória do cuidador de pets que virou líder da pirâmide financeira Rental Coins

Prejuízo de US$ 1 bilhão

A PF apurou durante a investigação que o prejuízo causado pela organização criminosa por trás da Rental Coins pode ter sido de R$ 583,9 milhões até R$ 1,15 bilhão.

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“Existiu uma organização criminosa com atuação nacional e internacional que, de forma estruturada e com divisão de tarefas, promoveu a prática de fraudes no Brasil e no exterior mediante diversas plataformas virtuais e empresas relacionadas a criptoativos e marketing multinível, corriqueiramente envolvendo captação de recursos com oferecimento de pagamentos de rendimentos superiores ao usualmente encontrados no mercado”, diz trecho da nota da PF.

As autoridades foram capazes de comprovar durante a investigação que nunca houve rentabilização dos recursos das vítimas. Ou seja, os piramideiros captavam o dinheiro e, ao invés de aplicar no trade de criptomoedas como prometido, o valor era desviado.

“Tão logo os valores ingressavam nas contas e carteiras de criptoativos do grupo criminoso, deles imediatamente se apropriavam os indiciados, utilizando um pequeno percentual dos recursos para pagamento mensal das vítimas e gastando o restante conforme seus interesses particulares”, explica a PF.

A Polícia Federal conseguiu as provas por meio da análise de materiais obtidos ao longo da fase sigilosa da investigação, além dos equipamentos eletrônicos e documentos apreendidos com os investigados durante a Operação Poyais. 

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“Foram ainda realizadas diversas oitivas de testemunhas, ex-funcionários, vítimas e pessoas com informações relevantes à apuração dos crimes. A todos os investigados também foi oportunizado apresentarem suas versões dos fatos”, acrescenta a PF.

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