O Cream Finance foi hackeado nesta quarta-feira (27), perdendo mais de US$ 130 milhões. Esta é a terceira vez que o protocolo de Finanças Descentralizadas (DeFi) é hackeado. Cream Finance é um protocolo de concessão e tomada de empréstimos que opera na rede Ethereum.
O recente ataque via empréstimo-relâmpago (identificado pela PeckShield Inc.) resultou no roubo de grande parte de tokens CREAM.
Em fevereiro, hackers haviam roubado US$ 37,5 milhões em um ataque de empréstimo-relâmpago, fazendo o preço do CREAM despencar 30% em apenas uma hora.
Em agosto, Cream foi novamente hackeado em uma invasão multimilionária, que resultou no roubo de mais de 418 milhões em AMP (token nativo da Flexa Network) e aproximadamente 1,3 mil ETH.
A criptomoeda CREAM sofreu uma queda de 28% após o ataque de hoje. Neste momento, o token está sendo negociado por volta de US$ 115, de acordo com o CoinGecko.
Cream Finance entra para a lista dos hacks cripto
Embora o Cream Finance tenha sido atingido diversas vezes, está longe de ser a única plataforma DeFi a sofrer esse destino.
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Em agosto, o protocolo de interoperabilidade Poly Network foi invadido por um hacker que roubou US$ 600 milhões em fundos. Esse é considerado o maior hack do setor DeFi (e cripto).
Hacks frequentes fazem com que pessoas peçam por uma maior proteção aos participantes da indústria DeFi, incluindo Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
Em entrevista ao Yahoo Finance All Markets Summit esta semana, Gensler disse que o setor DeFi não terminará bem a menos que proteções robustas a consumidores sejam implementadas.
“Existe muito empréstimo acontecendo. Existe muita negociação acontecendo. Sem proteções, receio que isso terminará mal”, disse.
Anteriormente, Gensler também havia descrito o termo DeFi como um “eufemismo”, sugerindo que muitos tokens do setor podem ser valores mobiliários não registrados.
*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização da Decrypt.co.