Imagem da matéria: Preço do ouro chega perto de recorde histórico e turbina stablecoins pareadas ao metal precioso
Foto: Shutterstock

O ouro está próximo de atingir o seu preço recorde (All Time High, ou ATH, expressão que significa o maior valor da história). Uma onça de ouro, que pesa cerca de 28,3 gramas, vale atualmente US$ 2.042, com alta de 2,1% nesta quarta-feira (5).

Os números estão próximos do topo de US$ 2.069, registrado em agosto de 2020 e que marca o maior valor já registrado do metal.

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O metal precioso tem uma alta de 12% nos últimos 30 dias e se levantou 25% desde que teve um momento de baixa, em novembro do ano passado.

Essa alta influencia o mercado de criptomoedas, pois existem diversas stablecoins pareadas ao metal preciso.

A maior criptomoeda com lastro no ouro é a Pax Gold (PAXG), emitida pela Paxos e que possui US$ 518 milhões de capitalização de mercado. O token apresenta alta se 2% nesta quarta e vale US$ 2.036 a unidade. No último mês, a alta acumulada está na casa dos 10%.

Em seguida vem a Tether Gold (XAUT), emitida pela Tether e que tem US$ 499 milhões de tokens registrados. A stablecoin vale US$ 2.024 e está com valorização de 1,2% no dia e de 8% no mês.

Além disso, o mercado de ouro tokenizado já ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão, segundo dados do CoinGecko

Bancos Centrais na febre do ouro

Reportagem de novembro do ano passado do Portal do Bitcoin, mostrava que a compra de ouro por Bancos Centrais do mundo continuava a todo vapor em 2022, com as aquisições do metal precioso desde janeiro daquele ano atingindo o nível mais alto visto em mais de 50 anos.

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De acordo com o relatório do World Gold Council divulgado no dia 1º de novembro de 2022, as compras globais de ouro por bancos centrais, entre julho e setembro deste ano, saltaram para quase 400 toneladas, uma quantia que representa um crescimento de 115% em comparação ao trimestre anterior.

Os principais responsáveis por esse salto foram os bancos centrais da Turquia, Uzbequistão e Catar. O Brasil, que foi o terceiro país do mundo que mais comprou ouro em 2021, não realizou novas compras em 2022 e por isso não foi citado no estudo.