moedas douradas de Bitcoin afundam no ouro
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A maioria das pessoas mais ricas do mundo investe tradicionalmente em ativos como ações e imóveis, além de criar fundos de investimentos para diversificar seus portfólios. Mas nos últimos anos, os ricaços também começaram a apostar em criptomoedas e NFTs

Uma pesquisa recente feita pela empresa de consultoria Knight Frank, com sede em Londres, no Reino Unido, cujos dados foram compartilhados pelo site Business Insider, mostra o peso dentro dos portfólios dos milionários de investimentos como ações, prédios comerciais, criptomoedas e obras de arte.

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A Knight Frank pesquisou junto de mais de 500 pessoas do mercado financeiro, que representam uma riqueza combinada de mais de US$ 2,5 trilhões. Confira abaixo como os bilionários montam os seus portfólios.

Imóveis e prédios comerciais — 34%

Esse tipo de investimento chega a compor 21% do portfólio, sendo uma parte investida diretamente em propriedades e outra, de 13%, em fundos imobiliários.

Ações — 26%

De acordo com o relatório da Knight Franks, 26% do investimento das pessoas mais ricas do mundo são focadas em ações, sendo que, nas Américas, essa proporção é ainda maior, chegando a um terço – ou cerca de 33%. 

Títulos — 17%

Investimento em títulos, geralmente emitidos por governos, representam 17% do portfólio médio de um multimilionário, descreve o Business Insider.

Capital de risco — 9%

Também conhecido como ‘Private equity’, que é quando se investe em uma empresa que ainda não está no mercado de ações, esse tipo de investimento ocupa em média 9% do portfólio de um grande investidor.

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Passion investing — 5%

Essa modalidade de investimento, como o próprio nome diz, é investir por paixão, ou seja, em algo fora do mercado tradicional. Entram nessa categoria intens como uma obra de arte ou um relógio de luxo – um amplo aspecto. Os ricaços colocam em média 5% de suas fortunas nesse segmento.

Ouro — 3%

O ouro vem perto do final da lista dos aportes dos milionários, com representação de 3% em média. O metal precioso é considerado uma importante reserva de valor, dada sua escassez.

Criptomoedas — 2%

Investimentos em criptomoedas são atualmente cerca de 2% das fortunas dos mais ricos, segundo o relatório da Knight Frank. Isso significa que, como reserva de valor, o Bitcoin, por exemplo, não fica tão distante dos investidores de ouro, que prezam o longo prazo.

O relatório da Knight Frank do ano passado também dizia que, no total, 18% das pessoas mais ricas afirmavam possuir algum investimento em criptomoeda e 34% acreditavam no mercado de NFTs.

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No entanto, com o inverno cripto, acentuado pelo colapso da corretora FTX, 20% desse total diz ter mudado de ideia a respeito de investir em criptoativos e NFTs. Depois da quebra da empresa do ex-trader Sam Bankman-Fried (SBF), os reguladores de todo o mundo começaram a falar sobre como proteger melhor os investidores.

Outros — 7%

A pesquisa da Knight Frank também lista “outros” investimentos, que ocupam 7% da carteira média, mas não especifica o que essa categoria inclui.

Investidores conservadores

Investidores conservadores tendem a manter a estratégia de seus portfólios focadas no longo prazo, como o bilionário americano Warren Buffett e o milionário brasileiro Luiz Barsi, por exemplo.

Barsi, o maior investidor individual da B3, tradicionalmente foca sua estrtaégia na compra de ações para receber dividendos e reinvestir, enquanto Buffett – considerado um dos maiores investidores da história -, construiu patrimônio comprando ações e realizando investimento através da Berkshire Hathaway.

Mas até mesmo Buffett está no meio cripto. O fundo Berkshire Hathaway fez aporte de US$ 1 bilhão no Nubank, antes e depois da IPO do banco digital brasileiro, que agora oferece entre seus produtos a compra e venda de criptomoedas – incluindo seu próprio token, a Nucoin.

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Ambos, no entanto, dizem ter aversão ao Bitcoin e às criptomoedas.

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