Imagem da matéria: Partido Político Indiano é Acusado de Promover Fraude com Bitcoin
Palácio de Laxmi, Gujarat (Foto: Vimalkheerti/Wikimedia)

O partido político indiano Bharatiya Jana (BJP), que comanda o país, foi acusado de operar um esquema de fraude online com Bitcoin. Na última sexta-feira (6), representantes do Congresso do Estado de Gujarat, onde teriam ocorrido os crimes, pediram à Suprema Corte da Índia que interviesse no caso. Cerca de US$ 763 milhões teriam sido roubados.

Shaktisinh Gohil, porta-voz do Congresso, falou à NDTV que o esquema envolve “diversas camadas” de fraude, que incluiriam “sequestros, transações ilegais, extorsão de criptomoedas com autoridades da polícia e do governo”, cometidos por grandes autoridades do BJP em Gujarat.

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A Índia proíbe o comércio de criptoativos em seu território. Ainda assim, o país é fonte de crimes cibernéticos relacionados a moedas digitais que envolvem diversas legislações. O BJP nega as acusações, classificando-as como tentativas de espalhar “confusão e mentiras”.

Um dos casos de fraude mais recentes no país envolvem Shailesh Bhatt, empreiteiro de Gujarat que teria roubado cerca de 200 investidores enganados no esquema de pirâmide Bitconnect, desmontado em junho de 2018. À época, investigadores revistaram escritórios de Bhatt e encontraram diversas pistas que levavam à ligação com chefes da polícia.

As investigações do Departamento Central da Índia chegou até Nalin Kotadiya, que teria realizado operações ilegais com membros de diversos partidos, como reporta a CCN.

Caso no Brasil

Por aqui, outro grande esquema de pirâmide envolvendo criptomoedas é o da empresa MinerWorld, reportado pelo Portal do Bitcoin, que chegou a ter 50 mil clientes que pagavam por serviços de mineração, cartões de crédito e convites de novos usuários. Somente a taxa de ingresso na plataforma (US$ 15) rendeu cerca de R$ 2 milhões.

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A maioria dos produtos ofertados pela MinerWorld eram completamente fraudulentos, como envio de cartões de crédito e terminais de autoatendimento. A empresa chegou a fingir a criação de uma exchange no Paraguai e uma criptomoeda, Mcash. O processo está em andamento no Ministério Público do Mato Grosso do Sul.

 

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