Portal do Bitcoin
  • Cursos
  • Notícias
    • Últimas notícias
    • Cotações
    • Criptomoedas
      • Ethereum
      • Bitcoin Cash
      • Litecoin
      • Ripple
    • Blockchain
    • Brasil
    • Economia e Negócios
  • Cotação do Bitcoin
  • Educação
    • Criptomoedas
      • O que é Bitcoin?
      • O que é Ethereum?
      • O que é Ripple?
      • O que é Cardano?
      • O que é IOTA?
      • O que é Tron?
      • O que é Nano?
    • Carteiras
      • Online
      • Mobile
      • Paper Wallet
      • Desktop
      • MyEtherWallet
    • O que é Mineração?
    • O que é ICO?
    • O que é DeFi
    • Blockchain de Maneira Fácil
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
Portal do Bitcoin
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados

Governo argentino tenta segurar evasão de dólares e iguala bitcoin a ouro e títulos externos

por Alexandre Antunes
07 jun, 2020 19:30
Gigante do mercado de critptomoedas encolhe no Brasil, mas busca expansão na Argentina

(Foto: Shutterstock)

O Banco Central da Argentina (BCRA) emitiu uma resolução na quinta-feira (28) paras as instituições financeiras obrigarem os seus clientes a declarar quaisquer ativos conversíveis em moeda estrangeira, incluindo as criptomoedas. A medida é para evitar a evasão de dólares existentes no país.

Com o comunicado, o governo argentino colocou o Bitcoin e outras criptomoedas no mesmo patamar que o ouro, investimentos em títulos públicos externos, fundos em contas de investimento em administradoras de investimentos sediados no exterior e fundos de contas prestadores de serviços de pagamento.



O Governo mencionou que esses “ativos externos líquidos” permitem a disponibilidade imediata de moeda estrangeira, nesse caso o dólar:

“Os ativos externos líquidos serão considerados, entre outros: detenções de notas e moedas em moeda estrangeira, disponibilidades em moedas de ouro ou em boas barras de entrega, depósitos à vista em entidades financeiras estrangeiras e outros investimentos que permitem disponibilidade imediata de moeda estrangeira”.

Leia também

Argentino quer trocar apartamento no centro de Buenos Aires por dois bitcoins

BC da Argentina pede a bancos informações de clientes que negociam bitcoin

Protótipo de dólar digital gera temor em Wall Street, diz Bloomberg

Franco Amati, Co-fundador da ONG Bitcoin Argentina, chegou a postar em seu Twitter a resolução do Banco Central afirmando que:

“Agora você não pode fazer transferências eletrônicas no exterior (use o “mercado de câmbios”) se tiver moedas digitais (“criptomoedas”). Você precisará vendê-los primeiro”. 



Argentina, Bitcoin e uma crise cambial

Amati disse ao Portal do Bitcoin que o governo visa evitar a evasão de dólares e para isso a “pessoa deverá usar quaisquer ativos líquidos que possua” antes de usar dólares existentes no país.

“Os Bancos Centrais não gostam de gastar seus dólares. Então, o governo quer que antes de dispersar os dólares que as pessoas utilizem outros ativos como Bitcoin, Ethereum, ouro, prata e até mesmo os saldos no PayPal. Pedir dólares ao Banco Central tem de ser a última coisa a ser efetuada por instituições”. 

Segundo Amati, isso pode “limitar o uso de Bitcoins e Stablecoins por parte de grandes empresas”, as quais têm de registrar formalmente as criptomoedas que estão sob seu poder. 

Embora a medida seja voltada para as empresas, as pessoas também serão afetadas, conforme explicou Amati:

“Afeta mais as empresas por que são elas que geralmente devem pagar os provedores no exterior. Mas também afetar indivíduos, pois eles devem buscar fornecedores no exterior com valores superiores a US$ 200”.



Bitcoin e a alta do dólar na Argentina

A advogada Daiana Gomes Banegas, que atua como Legaltech na plataforma argentina de Blockchain Signatura, afirmou que o Bitcoin tem colaborado com a alta do dólar em relação ao peso argentino.

“Pessoas têm trocado bitcoins no mercado negro por pesos argentinos e depois comprado dólares nos preços oficiais”, disse Banegas.

Parte desses bitcoins, no entanto, é comprado “no mercado negro ou em outros locais que não sejam bancos oficiais”. A realidade hoje experimentada pela Argentina é de falta de confiança em sua moeda.  

O governo, então, decidiu proteger a economia interna do país que passa por um momento de incerteza com o coronavírus. A situação monetária e cambial da Argentina, que já não vinha bem antes, piorou com a pandemia:

“Todas essas restrições sobre os mercados de divisas vieram após as eleições presidenciais. Agora é o pior momento com as mudanças governamentais. Temos muitas dúvidas sobre os fundos internacionais. De fato estamos em crise novamente que foi piorada após a Coronavírus”. 



Dólar valorizado no mercado negro

Banegas disse que existem cotações diversas para o dólar a depender do seu uso. Se é para turismo, a moeda americana terá um valor diferente daquele que é negociado no câmbio paralelo, como ocorre também no Brasil. A preocupação, porém, da Argentina é quanto ao valor do dólar blue o qual pode ser negociado no mercado negro.

“O preço oficial do dólar blue ataca a liquidez de bancos em dólares, caso haja diferença entre preços de dólares a serem pagos por empresas dentro da Argentina e por bancos internacionais”.

Diante disso, o Bitcoin não é o foco do governo. Mesmo que recentemente a Argentina tenha deixado claro sua vontade de fiscalizar quem negocia criptomoedas sob a justificativa de evitar lavagem de dinheiro, a questão agora é outra: “O preço do dólar no mercado negro tem aumentado dia após dia”.

Solução argentina

A resolução, explicou a advogada, visa então assegurar que pessoas que possuem criptomoedas ou dólares passe a vendê-los no mercado oficial com preço oficial para que a diferença entre os preços nos mercados oficial e negro pare de aumentar. 

“Isso não é algo contra a venda de Bitcoin, mas sim uma medida protetiva para manter os dólares aqui”.



O governo argentino reconhece que o uso do Bitcoin é válido em negociações internacionais. Ele é “uma forma válida de fazer pagamento, se houver uma combinação entre operadores para celebrar obrigações fora da Argentina. Isso é um bom sinal para a comunidade cripto em geral, mesmo quando há pagamento de tributos”, disse a advogada. 

Crise econômica crescente

Alexandre Vasarhelyi, co-responsável pela gestão dos fundos de Cripto Ativos da BLP Asset, concordou com Banegas sobre a crise. O cenário, de acordo com ele é de que “a Argentina caminha para a dificuldade máxima e o governo como resposta vai dificultando o acesso ao dólar”.

Na visão de Vasarhelyi, o problema todo começou com a “pré-eleição onde ficou claro que os peronistas iam voltar ao poder”. Ele defendeu que o ex-presidente da Argentina  Maurício Macri “vinha segurando o câmbio de todas as maneiras”.

Valor reconhecido do Bitcoin

Vasarhelyi acusou, então, o novo governo do presidente Alberto Fernández criar impedimentos para a pessoa atuar no mercado de câmbio. Ele disse que não existe ágio para uma moeda conversível. 

“Uma moeda que é conversível não existe ágio. O Bitcoin é o ativo que evidencia a dificuldade de se converter uma moeda. A argentina caminha para a dificuldade máxima. Lá em um ágio de 85% mostra um mercado de câmbio disfuncional”.

Isso, porém, tem um lado positivo para as criptomoedas. Assim como Banegas e Amati, Vasarhelyi declarou que o governo da Argentina reconhece a importância das criptomoedas em sua economia.

“O Banco Central da Argentina está reconhecendo a potência dos criptoativos e coloca oficialmente o Bitcoin ao lado do outro, títulos do tesouro americano. Para o Bitcoin é uma vitória como percepção de status e importância”.

*Colaborou Cláudio Goldberg Rabin



Tudo sobre: ArgentinaBanco Central
CompartilharTweetEnviarCompartilhar

Relacionadas

(Foto: Shutterstock)
Bitcoin

Taxas de transação do bitcoin sobem para US$ 47 com a queda do preço

“Já me sinto mais rico”, diz CEO da Binance sobre o halving do bitcoin
Internacional

‘Eu traria regulamentações do mercado tradicional para as criptomoedas’, diz CEO da Binance

coreia do sul, bitcoin
Bitcoin

Mesmo após queda, bitcoin segue sendo negociado acima de US$ 65 mil na Coreia do Sul

bruno e marrone,golpe,bitcoin,d9
Bitcoin

Cantor da dupla Bruno e Marrone posta fotos em Dubai com procurado por golpe milionário com bitcoin

(Foto: Shutterstock)
Bitcoin

Bitcoin despenca 20% na madrugada; traders têm US$ 7,6 bilhões liquidados em 1 hora

Carregar mais
Portal do Bitcoin

Portal do Bitcoin é líder em notícias sobre bitcoin e mercado brasileiro de criptomoedas.

Notícias

  • Últimas notícias
  • Bitcoin
  • Criptomoedas
  • Blockchain
  • Brasil
  • Fintech

Ferramentas

  • Assuntos
  • Cotação do Bitcoin
  • Cotação das Criptomoedas
  • E-book Declaração IR Criptoativos
  • Calendário de Eventos
  • Sitemap

Informações

  • Quem somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Trabalhe Conosco
  • Denúncia

© 2017-2021 Portal do Bitcoin. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo sem autorização prévia.

Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
  • Cursos
  • Notícias
    • Últimas notícias
    • Cotações
    • Criptomoedas
      • Ethereum
      • Bitcoin Cash
      • Litecoin
      • Ripple
    • Blockchain
    • Brasil
    • Economia e Negócios
  • Cotação do Bitcoin
  • Educação
    • Criptomoedas
      • O que é Bitcoin?
      • O que é Ethereum?
      • O que é Ripple?
      • O que é Cardano?
      • O que é IOTA?
      • O que é Tron?
      • O que é Nano?
    • Carteiras
      • Online
      • Mobile
      • Paper Wallet
      • Desktop
      • MyEtherWallet
    • O que é Mineração?
    • O que é ICO?
    • O que é DeFi
    • Blockchain de Maneira Fácil

×